Ao gerir pessoas e processos, como os líderes podem ser mais eficientes?

Conheça o treinamento totalmente customizado que auxiliou a liderança de uma grande empresa de logística a gerir pessoas e processos de maneira ainda mais proativa

Toda grande empresa sabe da importância de gerir pessoas e processos de maneira saudável. Para isso, é importante que líderes se relacionem bem com seus times, pares, superiores, fornecedores e clientes, se comunicando de maneira clara e objetiva. O sucesso da gestão e o adequado funcionamento dos processos começa por aí. 

A dificuldade, muitas vezes, é colocar em prática toda a teoria que embasa este entendimento. Quando falamos em relacionamento interpessoal e comunicação, principalmente no ambiente organizacional, estamos falando de uma grande diversidade de situações.

Ao gerir pessoas, o desafio de se comunicar bem se torna ainda maior

No caso de uma empresa de logística, o desafio é ainda maior. Afinal, toda empresa, independentemente de seu porte ou segmento, precisa de serviços de logística que sejam entregues de forma rápida e fluida – já que esses processos afetam diretamente todos os outros tipos de operações. Assim, a boa fluidez e assertividade ao gerir pessoas e processos – e fazer isso de maneira eficiente – , era uma das maiores preocupações da maior operadora de logística ferroviária independente do Brasil. 

Cruzando o país de Norte a Sul, e distribuída ao longo de 14 mil km de linhas, a empresa liga as principais regiões produtoras e, por isso, precisava urgentemente que seus grupos de média liderança fossem ainda mais ágeis e proativos para seguir trabalhando com primor. Isso porque, em uma operação desta magnitude, a média gestão ocupa um papel fundamental. Assim, os coordenadores, que se encontram muito próximos de onde o negócio acontece, precisavam estar preparados para estes desafios.

Processos sem comunicação clara e objetiva? Um problema sério

Afinal, qual seria o primeiro passo para uma empresa desse porte conseguir organizar ainda melhor as relações pessoais e os processos internos? Simples. Quando uma empresa valoriza o bom relacionamento e a comunicação, ela está pensando em como fazer os colaboradores entenderem e se engajarem na execução de seus processos. Se os profissionais de uma mesma empresa não dominam com excelência formas de simplificar os relacionamentos e a comunicação – seja através de reuniões, textos, e-mails ou relatórios – as coisas começam a sair dos eixos: relacionamentos passam a enfrentar ruídos, os processos não funcionam corretamente e os problemas aparecem. 

Para que nada disso aconteça, uma empresa precisa entender como organizar e desenvolver um sólido processo de interação. Como fazer isso? Primeiro, descobrindo o cerne da questão.

Eficiência operacional não é tudo

Já no começo da consultoria da Integração, identificamos um problema clássico. O grupo em questão, composto basicamente por coordenadores, enfrentava diariamente o desafio de persuadir e influenciar colaboradores pragmáticos e eficientes na execução de seus trabalhos, mostrando a eles quando ajustes devem ser feitos. Muitas vezes, esses gestores, peças essenciais em uma empresa por entenderem tudo do negócio e trabalharem no mesmo segmento há anos, deixam de lado as conversas, as trocas e, mais do que isso, os processos organizacionais e a importância de saber falar a língua de todos. Faltava lapidar sua habilidade de gerir pessoas e, assim, processos.

Outro ponto importante foi entender que, tanto os coordenadores, quanto seus times, precisavam de uma metodologia de ensino ativa para se engajarem no processo de aprendizagem.

O programa de desenvolvimento precisava ser customizado e bem diverso

Para resolver os gaps de conhecimento entre os coordenadores, elaboramos um programa de desenvolvimento totalmente customizado. Para isso, analisamos todas as questões levantadas, destrinchamos o perfil dos funcionários, das lideranças da empresa, e só então selecionamos a melhor metodologia, estruturando as aulas de modo a deixar todo o processo de ensino claro, objetivo e dinâmico.

Para isso, o programa criado continha 10 módulos com temas bastante diversos. Entre eles:
– Team Building
– Gestão de Projetos
– Finanças para Não Financistas.

Detalhes que fazem a diferença

Além de pensar em uma grade de aulas completamente voltada para o problema em questão e com foco total nos alunos, o corpo docente foi escolhido priorizando professores com perfil semelhante ao da turma. Além disso, as metodologias ativas de aprendizagem davam o tom para as aulas. Atividades intermodulares complementaram a entrega.

Entre os diferenciais, podemos citar a sala de aula invertida, que consistia em diminuir a exposição de conteúdo e aumentar – e muito – as discussões entre alunos (afinal, para melhorar a forma de gerir pessoas é fundamental melhorar também suas habilidades de comunicação). Além disso, colocamos todo mundo para trabalhar e executar o que estavam aprendendo. 

O uso de simuladores e, sempre que possível, projetos, cases e contextualizações próprias da empresa, colaboraram para cativar os alunos e, com isso, atingir excelente avaliação do programa. Certamente um programa de desenvolvimento divertido – e muito produtivo!

O que aprendemos até agora com o trabalho remoto?

De repente, home office. Embora você tenha se adaptado para seguir executando tarefas, como você cresceu e o que de fato aprendeu com o trabalho remoto?

Quando, no início de 2020, a pandemia chegou ao Brasil, muitas empresas já buscavam implementar o trabalho remoto. Em muitas companhias, em especial nas multinacionais, os colaboradores eram incentivados a trabalhar de casa pelo menos um dia da semana. Sem mencionar as áreas nas quais o trabalho remoto já era algo bem estabelecido, como o setor comercial, por exemplo.

Para a grande maioria das empresas, no entanto, o home office chegou de repente, sem muito tempo para redesenhos físicos (a mesa da cozinha virou sala de reunião) ou emocionais (não tem colegas, cafezinho, descanso?). Ou seja, foi imposto pelas condições que o mundo atravessava, sem um período de adaptação.

Mas mesmo com toda a complexidade envolvendo sua chegada – ou justamente por causa dela – o trabalho remoto também veio para nos trazer alguns aprendizados. E é importante que a gente reflita sobre eles, para que não se percam em meio a nova normalidade que um dia chegará. 

Para Fábio Eltz, psicólogo e Head das Escolas de Liderança e Comunicação da Integração Escola de Negócios, é possível dividir estes aprendizados em três categorias: o eu, o ambiente, a interação. Vamos à eles?

O EU

Não estou sozinho, os outros também enfrentam dificuldades 

“O que notei inicialmente foi que muitos colegas e amigos estavam chocados, quase paralisados. Alguns até se desequilibrando emocionalmente. No bom sentido, ver essa instabilidade no outro me ajudou a manter o meu próprio equilíbrio”, conta Fabio. 

Não se trata de gostar da dificuldade alheia, mas de enxergar no outro a vulnerabilidade que também percebe em você – e entender que ela é natural, normal, humana. Por mais frívolo que possa parecer, relatos engraçados em grupos de WhatsApp com histórias de colegas tendo que conviver com marido, dois filhos e um cachorro em um minúsculo apartamento foram fundamentais. Eram essas histórias que nos tranquilizavam, nos davam a ideia de “poxa, não estou sozinho”. 

Homem tentando trabalhar no home office com criança

O que aprendemos? Que o supercolega é humano assim como nós e que ser vulnerável faz parte da vida, do crescimento, do processo de fortalecimento e da construção da coragem. E, claro, que procurar se manter sempre bem emocionalmente é importantíssimo, afinal, nunca sabemos quando uma crise surgirá.

Encarei desafios e fortaleci meu mindset de crescimento

O mindset é como sua mente está programada para pensar sobre determinado assunto. 

Pessoas com um mindset crescente não são mais inteligentes ou capazes. O que acontece é que elas acreditam que é possível evoluir e se desenvolver, e então se dedicam verdadeiramente para isso. Além disso, elas encaram as falhas como oportunidades de aprendizado, e não como comprovações de suas capacidades. Isto fortalece cada vez mais sua autoconfiança.

Mesmo sem se dar conta, sempre que você encarou a experiência de home office como um desafio, uma oportunidade de crescimento, você desenvolveu seu mindset de crescimento e fortaleceu sua confiança. E aqui não falamos só do trabalho em si, mas também de todas as tensões e problemas envolvendo o confinamento, o convívio extremo com apenas algumas pessoas, a rotina desfeita, etc.

Ressignifiquei minhas prioridades e o papel do trabalho na minha vida 

É verdade que mente ocupada não pensa bobagem. Foi importante ter trabalhos para entregar, conversar com outras pessoas, ter uma rotina produtiva. As demandas e atividades não só nos afastava dos problemas do dia a dia da casa (que antes não preenchiam tanto nosso tempo, afinal, estávamos no escritório), como também nos distraía dos números da pandemia, do medo, da insegurança provocada pela crise.

Claro que todos estavam tensos e que houve instabilidade, mas riscar um item na lista de entregas do dia se mostrou ainda mais terapêutico.

A questão foi conseguir equilibrar essa “terapia” com a vida fora do trabalho. Para muitos, a sensação era de uma quantidade de demandas acima do que o home office comportava. Mas, neste momento, fomos “forçados” a absorver grandes lições, que devem ficar conosco por ainda muito tempo: foi quando aprendemos a identificar prioridades, delegar sabiamente e aperfeiçoar maneiras de se manter organizado. 

O AMBIENTE

O ambiente ajuda nosso cérebro a entender quando é hora de trabalhar

Estamos acostumados a trabalhar em aeroporto, em cafés. Basta termos um laptop. A necessidade do trabalho remoto, no entanto, é esporádica para a maioria.

Neste quase um ano de home office, muitos descobriram que gostam de ter, em casa, um cantinho com cara de escritório. Ter um pouco de conforto ajudou a aumentar o foco e a concentração.  

Mulher trabalhando home office

“Outro aspecto importante é que um cantinho profissional ajuda o profissional a fazer a transição do horário de casa para o horário de trabalho. Quando ele se senta no escritório, sua mente entende que agora deve trabalhar”, explica Fabio. Claro que nem todos tiveram esta oportunidade. Muitos trabalham na mesa da cozinha. Mas, mesmo nesses casos, alguns itens ajudam o cérebro nesse entendimento, como o colocar do laptop sobre a mesa, junto com uma caneta e um caderninho, por exemplo.

A rotina contribui para a produtividade (e momentos de folga são fundamentais)

Uma bobagem para muitos, os rituais diários contribuem para demarcar mentalmente os horários de trabalho. A rotina ajuda a criar a impressão de compromisso. Quem não se programava, entre uma tarefa e outra, para dar uma pausa para um cafezinho, assim como fazia no escritório?

Essa percepção do tempo – e das pausas necessárias ao longo do dia – foi fundamental para não sentir a sobrecarga (em especial emocional) do trabalho remoto. Mas foi importante também para entendermos que, mesmo na empresa, esses momentos de confraternização, de troca, de respiro, são importantes. Eles melhoram nosso trabalho – e não o contrário como muita gente ainda acredita.

Rotinas como arrumar a “mesa do escritório” ao final do dia, anotar as pendências e fechar o laptop finalizam o trabalho na prática – e na mente. Significa que é hora da casa, da família, do lazer. Não desplugar nunca, esse sim é o perigo.

A INTERAÇÃO

Regras de convivência são mais importantes do que eu imaginava

No escritório, todo mundo chega mais ou menos no mesmo horário. Não sabemos quem acordou às 5h, correu 10k e leu todo o jornal antes de bater o ponto e quem em 20 minutos se levantou, se arrumou e chegou em sua mesa de trabalho. No home office, o ritmo biológico dos colegas tende a ficar um pouco mais exposto. E isso pode ser um problema.

No início parecia necessário estar disponível 100% do tempo, pois ainda não havia a confiança de que se estava trabalhando. Quando você demora para responder uma mensagem no escritório todos entendem que está ocupado. Se não responde durante o home office deve ser porque está tirando uma soneca (ou pelo menos isso é o que você imagina que todos estão pensando).

“Com o tempo a pessoa aprende a limitar esta disponibilidade a um horário fixo de trabalho, muito parecido com o horário de escritório”, explica Fabio. Com isso, aprendemos a administrar melhor o nosso tempo e também a impor alguns limites.

Quanto melhor minha comunicação no trabalho remoto, maior a confiança que recebo de todos

Explicar as coisas demanda tempo – um tempo muitas vezes escasso. No entanto, esse pequeno gesto garante maior entendimento com os colegas, mais clareza nas informações, menos retrabalho e, o melhor de tudo: maior confiança no seu trabalho.

Compartilhar deixa todo mundo mais seguro, melhorando inclusive o engajamento. “O compartilhamento de um plano de trabalho tende a deixar todos mais tranquilos. E a transparência tende a ser algo contagioso. Logo os colegas também passam a fazer isso e a comunicação da equipe como um todo melhora potencialmente”, conclui Fabio. 

O cliente queria relatórios empresariais mais claros. Nós melhoramos a comunicação da área como um todo

Faltava clareza, assertividade. Mas como transformar a forma como o time de gestão de riscos e compliance estrutura seus relatórios empresariais? Com uma experiência totalmente personalizada, focada em melhorar a comunicação da área como um todo.

A área de gestão de riscos e compliance de uma empresa tem nas mãos o desafio constante e delicado de estar sempre buscando maneiras de garantir a integridade e continuidade das operações de uma empresa. Suas funções incluem acompanhar e lidar com as oscilações de um negócio, além de observar, planejar e organizar vários setores da companhia, sempre visando os valores da empresa.

Neste contexto, se comunicar bem e saber falar de maneira clara e objetiva com as mais diversas áreas é essencial. Com isso em mente, o RH de uma grande farmacêutica nos procurou em 2020 com a seguinte demanda: diretrizes e um direcionamento adequado para que a área de gestão de riscos e compliance da empresa conseguisse elaborar relatórios empresariais mais claros e funcionais, além de implementar melhorias na comunicação do time como um todo. Estava lançado o desafio!

O treinamento presencial virou 100% digital

Em um primeiro momento, a intenção do cliente era investir em um curso presencial. O problema, claro, era a pandemia.  Funcionando e operando em um contexto de distanciamento social, sugerimos migrar a experiência para o ambiente on-line. Havia, no entanto, um receio de que a entrega no digital não se equiparasse aos resultados do curso presencial. Assim, nosso desafio era, além de entregar a solução desejada pelo cliente, montar uma experiência on-line totalmente personalizada para um público não habituado a treinamentos virtuais.

Como transformar a comunicação escrita de uma empresa?

Depois de muitas conversas e alinhamentos para criar um produto personalizado e com a cara do cliente, chegamos a uma conclusão: o ideal seria customizar nosso curso online de Redação Empresarial para atender às necessidades específicas de todo o time da área de gestão de riscos e compliance. Para nós, era essencial, antes de tudo, mostrar e provar ao cliente a importância de se ter bons comunicadores na empresa.

O problema específico do cliente 

As áreas de risco e compliance de uma empresa lidam o tempo todo com desafios de comunicação e é essencial que os relatórios empresariais tenham uma linguagem clara, simples e direta. Mais do que isso, havia a necessidade de padronizar minimamente a comunicação escrita entre os vários colaboradores da área, muito diversos entre si. 

pessoa com pilha de papeis

De um lado, pessoas jovens acabam se comunicando de maneira informal demais, com gírias e muitos erros de português e, do outro, profissionais de outras áreas como, por exemplo, do direito ou de tecnologia, lançam mão de um uma escrita complicada, técnica e prolixa, que quase ninguém entende. Com isso, inúmeros relatórios eram reescritos e, mesmo assim, acabavam não comunicando o necessário.

Um trabalho cocriado entre nós, o cliente, e uma professora superstar

Ao entender toda a problemática da empresa, foi importante mostrar para o cliente que o bom comunicador não pode dar margem à dúvida, tem que ser claro, conciso e direto. Para resolver esse desafio e quebrar essas barreiras entre áreas, a farmacêutica precisava de um time treinado e capacitado para se comunicar por e-mail, textos em geral e com plena capacidade de produzir relatórios empresariais efetivamente úteis, diminuindo o número de edições, retrabalhos e otimizando o dia a dia de todos.

pessoas no computador em vídeo chamada

Para isso, estruturamos toda uma trajetória de aprendizagem para os alunos, a partir do nosso curso de redação, que foi redesenhado para atender as necessidades específicas do cliente.

E, para fechar o projeto com chave de ouro, trouxemos Vivien Chivalski para o nosso time. A redatora, que também é consultora empresarial e coaching em comunicação, ações de transição e mudanças, nos ajudou a elaborar uma experiência totalmente exclusiva, trazendo elementos essenciais para dialogar justamente com a dificuldade da elaboração de relatórios empresariais mais claros e objetivos. 

Nos encontros online, não só mostramos aos alunos como redigir relatórios empresariais com mais clareza, assertividade e força narrativa, mas também acrescentamos ao escopo uma aula inteira com dicas para escrever corretamente. 

O resultado?

Definitivamente um case de sucesso. A praça de aprendizagem e as aulas ao vivo foram essenciais para estreitar o contato com os alunos e entender todos os pontos de atenção. Depois de 20 dias, realizamos mais uma sessão de duas horas para resgatar os últimos pontos importantes, analisar textos propostos e tirar as dúvidas finais dos participantes, que puderam aplicar na prática os conceitos aprendidos.

Com isso, concluímos o treinamento e vamos mais um grupo de profissionais prontos para se comunicarem ainda melhor – o que fará a diferença  não só nos relatórios empresariais que produzirem, mas em toda a sua carreira daqui para a frente.

E nosso cliente pôde comprovar o que já suspeitava: a chave do sucesso está mesmo na boa comunicação.

Para saber mais sobre o tema, inscreva-se no curso Redação Comercial. Em nosso Perfil no Instagram oferecemos vários conteúdos relacionados com Comunicação.  

Como ter conversas difíceis à distância?

Comunicação virtual, máscaras, distanciamento. Entenda como quebrar as barreiras da impessoalidade em conversas difíceis que não acontecem cara a cara

A resposta para qualquer pergunta sobre conversas difíceis sempre será desafiadora – neste contexto, mais ainda. Afinal, quando pensamos em um diálogo sério, associamos essa conversa à importância do contato físico, do olho no olho, da energia compartilhada. Ninguém imagina, por exemplo, ter que tomar uma decisão difícil, como a de demitir alguém ou anunciar uma promoção, à distância.

Em 2020, incluímos as máscaras e o distanciamento social à nossa rotina. Trabalhar de casa, fazer reuniões intermináveis olhando apenas para uma tela sem, muitas vezes, nem ver o rosto das pessoas, virou algo corriqueiro, mas que segue sendo um desafio. Afinal, quanto menos nos encontramos presencialmente, mais facilmente a situação pode sair do controle

“Uma das formas mais eficazes que o ser humano tem para se conectar é a comunicação. Então devemos seguir a premissa de que uma cultura melhor começa com conversas assertivas. Além disso, o ser humano tem personalidade. A empresa tem cultura. As culturas organizacionais dão sentido à vida e mostram quais são os comportamentos certos e quais são os errados”, explica Fábio Eltz, psicólogo e Head das Escolas de Liderança e Comunicação da Integração Escola de Negócios.

Sendo assim, como encarar conversas difíceis nessa nova realidade de maneira honesta e, principalmente, humana e eficiente, sem afetar os valores da empresa e seus valores pessoais?

O significado de conversas difíceis

As conversas difíceis não são conversas, necessariamente, ruins. Diálogos desafiadores são importantes e, por isso, precisam ser transparentes e assertivos, para que relacionamentos fortes e baseados na confiança sejam criados. Além disso, são esses confrontos que, muitas vezes, estimulam a parceria, principalmente quando são focados no futuro e não em críticas ao passado. 

Essas conversas podem significar contato social, para criar e manter relacionamentos interpessoais, ou informação, para orientar o time e melhorar o trabalho. “Em resumo, as conversas difíceis estão relacionadas ao estímulo de rever comportamentos, de reconhecer necessidade de mudança e planejar o que deve ser mudado“, explica Fábio. 

Para ter conversas difíceis à distância de uma maneira mais assertiva e também humana, separamos três pontos importantes para se ter em mente:

1 – Crie um ambiente acolhedor

Abra a câmera. Feche as portas. Foque na pessoa que está do outro lado da tela. Quanto mais difícil for a conversa, maior a importância de criar um ambiente agradável e de tentar ao máximo reduzir as interferências externas. É preciso criar uma sensação de acolhimento e, com isso, a capacidade de interagir de forma eficaz com o outro.

Comunicação Virtual
Comunicação Virtual

2 – Faça perguntas e escute as respostas. Não fuja de conflitos!

Conversas difíceis feitas à distância, quando têm o objetivo de motivar, passar um feedback ou estreitar relações, precisam seguir um roteiro inteligente. Comece fazendo perguntas que façam o outro pensar. “As perguntas focam nossa atenção. O conflito tira as pessoas da passividade e as motiva a resolver o assunto com você. Encontre maneiras de aliar a curiosidade ao diálogo. Chame atenção usando algo que precisa ser resolvido ou aproveitado “, exemplifica Fábio.

Entre as perguntas instigantes e positivas temos: Você já pensou que pode melhorar muito seu desempenho? Você sabe como pretende se desenvolver? Que pontos você imagina que devem ser melhorados para ser um profissional melhor? Como você imagina que é possível tirar proveito dos tropeços na vida e crescer como pessoa e profissional?

Uma vez feitas as perguntas, é hora de escutar e, mais importante, compreender o que o outro tem a dizer. “O ouvinte não deve receber inúmeras informações passivamente, e sim se interessar pela fala do interlocutor”, explica o psicólogo.

Para que as conversas difíceis aconteçam de maneira leve e satisfatória, lembre-se:

  • Não seja seletivo ao ouvir o que o outro tem a dizer.
  • Dê ao seu interlocutor o tempo necessário para a comunicação.
  • Não deixe suas perspectivas pessoais interferirem no processo de comunicação.
  • Coloque-se no lugar do outro e seja empático.
  • Ouça e observe. As expressões e sinais, muitas vezes, não são verbais. 

Dica de ouro: pessoas que têm o poder de influenciar costumam ser extremamente sensíveis ao ambiente e ao estado de espírito dos outros!

3 – Seja direto e claro

Para isso, mantenha o contato visual constante. Durante conversas difíceis, principalmente as que trazem notícias ruins, é essencial que se dê informações claras e diretas, mas sempre de maneira empática. Além disso, as conversas difíceis muitas vezes exigem que você dê algum tipo de feedback negativo e, consequentemente, um apoio emocional ao outro. Neste caso, a distância pode dificultar ainda mais o momento.

É importante suprimir os efeitos da distância e tornar a discussão o mais específica possível. Para isso, faça anotações, construa argumentos e ajude o outro a enfrentar qualquer questão que esteja em jogo. Coloque-se à disposição para ajudar, sempre.

Por fim, saiba que, de maneira presencial ou à distância, conversas difíceis são necessárias e não precisam ser temidas. Mantenha sempre o foco, a seriedade e o respeito. Com esse combo em mente, será mais fácil direcionar o comportamento do outro ou de um grupo inteiro na direção desejada.

Quer engajar o time e potencializar as negociações remotas da equipe de vendas? Ofereça um treinamento gamificado!

Após alguns meses negociando, vendendo e operando em um contexto de distanciamento social, uma grande empresa focada na distribuição de soluções e produtos químicos percebeu, com base no histórico que já possuía, que era o momento para capacitar seu time neste novo contexto. Assim, decidiu investir no desenvolvimento de sua equipe de vendas, focando especialmente em potencializar suas negociações remotas.

Valorizar o relacionamento com todos os seus stakeholders, dos clientes aos parceiros, é um dos pilares da empresa e as reuniões e negociações presenciais sempre agregaram um valor imprescindível ao crescimento do negócio. Porém, a forma de mostrar valor nestas negociações precisava ser reestruturada, afinal, a maior parte delas agora acontece no ambiente virtual. 

A parceria já existente com a Integração abriu espaço para construirmos uma nova forma de treinamento. Junto a Conquistar, empresa do grupo Integração focada em jogos, conseguimos que todo o conteúdo apresentado no treinamento fosse pensado, gamificado e adequado ao novo contexto, gerando muito mais impacto e engajamento da equipe. 

Com essa estrutura, os participantes turbinaram não só seus conhecimentos e técnicas de vendas em  processo de negociação online, mas também seu entrosamento. 

Resultados do nosso treinamento gamificado – e customizado

A partir de um processo totalmente customizado, desenvolvemos um Treinamento Gamificado de Negociação Remota, realizado de forma 100% online. Neste processo, percebemos que a solução que o cliente precisava não era apenas um treinamento, nem, tampouco, um jogo para engajar o time. Na verdade, o que eles precisavam era de um conteúdo altamente customizado, focado em seus desafios e na cultura da empresa, mas também mediado por um jogo online. Era necessário que o desempenho das equipes ao longo do jogo influenciasse a abordagem utilizada nos treinamentos online – e que o treinamento impactasse a fase seguinte do jogo. 

Treinamento Gamificado
Processo de treinamento gamificado

 

Além de cumprir o que chamamos de “básico”, em um treinamento gamificado, como o incremento da motivação e engajamento do time com um conteúdo mais lúdico e divertido, nosso app exclusivo GoTeam nos permitiu avaliar o nível de conhecimento dos participantes sobre os temas abordados em cada encontro. Assim, tínhamos o consultor adaptando o conteúdo especificamente para cada turma. Com isso, aumentamos a participação e o engajamento do grupo, para o qual ficava claro o sentido do treinamento e o quanto ele estava em sintonia com os seus desafios profissionais. 

O app GoTeam possibilitou também que os participantes levassem os conceitos aprendidos da teoria à prática, sempre em um formato gamificado, que potencializa a aprendizagem. Isso permitiu que nosso cliente avaliasse em tempo real qual era a percepção dos participantes sobre os temas e como estes participantes viam o impacto destes temas no dia a dia. Com isso, as lideranças puderam validar ao longo dos cursos as boas práticas, fazendo com que estas se multiplicassem pelo grupo.

Com este formato híbrido, de workshop e gamificação, oferecemos um treinamento online dinâmico, participativo e profundamente alinhado às necessidades da empresa e da e equipe, que viu suas habilidades de negociação remota renovadas e fortalecidas, e ainda pode se conhecer melhor, explorando pontos fortes e pontos a serem trabalhados.

Quer saber mais sobre nossas soluções customizadas in company? Fale com a gente =)