Conhecimentos técnicos, experiência profissional e capacidade de trabalhar em equipe não são mais parâmetros suficientes para a escolha de um bom líder. Para lidar com a mudança nas empresas e os novos modelos de negócio é preciso desenvolver a inteligência emocional e ser flexível.
A primeira, e mais importante, etapa para ser um bom líder é o autoconhecimento. A liderança é composta da soma do máximo de conhecimento possível sobre si mesmo e sobre a empresa. De acordo com o professor Fabio Eltz, é preciso entender que há diversas formas de liderar e que as suas ações repercutem no desempenho da equipe. “Para atingir bons resultados, o líder deve se tornar a melhor versão de si mesmo”, afirma.
É importante ressaltar que o perfil da equipe e o tipo de produto ou serviço prestado também influenciam na gestão. O líder deve ser multimídia e se adaptar conforme a equipe e o momento vivido pela empresa. Isso significa que mudar o estilo de liderança a cada situação é fundamental para manter o bom relacionamento com a equipe e o foco nos resultados.
Existem diversos estilos de liderança que podem ser aplicados a uma mesma equipe em situações diferentes, de acordo com a necessidade. Por exemplo, se a equipe está desmotivada e não se interessa pelos projetos, é hora de aflorar o lado motivador. Se há novos planos de negócio e talvez necessidade de treinamento, os estilos estratégico ou coaching podem ser utilizados nesses casos. Na prática, é preciso ter equilíbrio para entender o momento e se ajustar à melhor forma de liderar, mantendo o bom desempenho com foco em resultados.
Uma dica valiosa diz respeito à postura do líder perante a equipe: ao invés de criticar, ele precisa desafiar os colaboradores ao seu redor. Essa é uma forma estratégica de lidar com pessoas. “Hoje em dia nos relacionamos com a Geração Y, que é mais inteligente e conectada, e essas pessoas precisam de desafios a todo o momento para se sentirem motivadas”, explica Fabio Eltz.
A maior dificuldade dos líderes é motivar as pessoas e por isso é necessário uma boa gestão de desempenho. O líder precisa delegar algumas tarefas, mas não necessariamente tudo. Ele é o mobilizador, ou seja, é ele quem deve alinhar a equipe e a estratégia com foco em resultados. Essa organização está interligada à motivação, que deve seguir de forma paralela a todas as ações realizadas.
O professor Fabio Eltz ministra o curso DNA de Líder, na Integração Escola de Negócios, apresentando um panorama de mercado e mostra as melhorias que um bom líder pode proporcionar à empresa, através do salto nos resultados e aprimoramento no desempenho da equipe. Também explica os perfis de liderança e permite refletir se nós, como líderes, estamos mesmo adaptados às necessidades atuais da empresa em que atuamos.