O Center for Creative Leadership (CCL) é referência global quando o assunto é liderança. Em junho, o sócio-diretor da Integração Fernando Cardoso esteve no campus do CCL, em Greensboro, nos Estados Unidos, para participar do curso Leadership Development Program®. Durante uma semana, o curso abordou temas essencias para as lideranças, como influência, comunicação, pensamento e ação sistêmicos, autoconsciência, resiliência e agilidade de aprendizado. Ao Na Íntegra, o blog da Integração, Fernando traz alguns detalhes dessa imersão.
Fernando, você já havia participado de algum curso no CCL antes?
Sim, esta é a quarta vez que vou ao CCL. Todo ano, faço uma atualização no exterior porque é uma maneira importante de buscar tendências para serem apresentadas aos nossos clientes. Nesse curso, em específico, eu era um dos 24 participantes, divididos em duas turmas, e o único estrangeiro. Os demais eram americanos. É muito interessante poder ver de perto um pouco da realidade do mercado dos Estados Unidos, a cultura dos profissionais e o que há de diferente ou de parecido com o nosso cenário.
O que você observou dessas diferenças e similaridades?
O estresse, as aflições e as inseguranças relacionados ao mercado de trabalho e à formação são muito parecidos, mas o americano tem uma preocupação social maior que a nossa. Além disso, o perfil das pessoas que estão lá buscando se atualizar é de nível sênior. São profissionais de alto nível profissional e cultural investindo em desenvolvimento. No Brasil, o que vemos com mais frequência é a busca pelo desenvolviment como uma preocupação de carreira por profissinais mais jovens.
Outro ponto que fica bem evidente é que os Estados Unidos investem em treinamento e desenvolvimento bem mais que o nosso país. Na última edição do Panorama do Treinamento do Brasil, pesquisa realizada pela Integração, já havíamos mostrado isso. Enquanto o Brasil investe 0,63% em T&D sobre o faturamento anual da organização, nos Estados Unidos esse índice chega 1,43%. Além disso, na nossa pesquisa vimos que no Brasil são 21 horas anuais de treinamento por colaborador, enquanto que nos Estados Unidos, são 33 horas.
Quais as principais ênfases dadas pelo curso?
O curso deu ênfase a pontos muito interessantes, mas destaria, principalmente, aqueles voltados para questões comportamentais, autoconhecimento e qualidade de vida. Falou-se bastante sobre a importância de balancear a vida pessoal com a profissional, mostrando como isso é fundamental para um desenvolvimento integral. Discutimos como planejamento de vida, administração do tempo, cuidados com a saúde e satisfação pessoal estão conectados ao desenvolvimento profissional.
Algo bacana é que o Leadership Development Programa® não termina com o encontro, que durou cinco dias. Continuamos com reuniões online e o acesso a ferramentas de apoio e consulta. É um programa que nos dá uma boa bagagem e que, sem dúvida, será muito útil para minhas aulas e para a coordenação dos treinamentos que faço na Integração.
E para saber sobre os cursos da Escola de Líderes da Integração, acesse
Cursos Abertos: http://bit.ly/2u3KlVC
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