Evento discutiu os dados do Panorama do Treinamento no Brasil

Em fevereiro, a Integração recebeu dezenas de clientes para o Café Panorama. O evento, comandado por Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração, apresentou e discutiu os dados do Panorama do Treinamento no Brasil. Um dos estudos mais completos do país, o Panorama traz informações relevantes sobre os principais indicadores de treinamento e desenvolvimento (T&D) nas empresas brasileiras. A pesquisa chegou à sua 14ª edição e é fruto da parceria entre a Integração, a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e a Carvalho & Mello Consultoria Organizacional.

Os clientes que participaram do Café Panorama ouviram, primeiramente, a explanação feita por Fernando sobre os destaques da pesquisa. Divididos em grupos, todos puderam dessa forma discutir os dados entre eles, refletindo sobre a realidade do cenário de T&D em suas organizações. Ao final de cada sessão, houve ainda debate com Fernando e os consultores da Integração Cynthia Lopes, Rosana Nucci, Lucimar Delaroli e Marcelo Fernandes. Os convidados, portanto, enriqueceram o evento com suas opiniões. 

A amostra do Panorama do Treinamento no Brasil

A nova edição do estudo teve a participação de 533 empresas, 31% a mais que o número de respondentes do ano anterior. A amostra contou com 73% de empresas nacionais e 27% de multinacionais. E 29% das companhias respondentes representam o segmento da indústria, enquanto 11% são do setor de comércio e 43%, do de serviços. Ainda foram ouvidos representantes da administração pública (13%) e do terceiro setor (4%).

Destaques do Panorama 

O Panorama mostrou que, no período analisado, a indústria foi o setor que mais investiu em T&D no ano passado: R$ 754 por colaborador. Em seguida vem a área de serviços, com um investimento de R$ 690 por colaborador. Por último está o comércio, com apenas R$ 357. 

Outra informação interessante trazida pelo Panorama diz respeito à forma de entrega das capacitações. No ano passado, 79% do investimento foram em treinamentos presenciais e somente 19% foram destinados ao e-learning ou à educação a distância. Já os treinamentos por meio de tecnologias móveis, como celulares e tablets, representam 4% dos investimentos. Enquanto isso, os treinamentos que não utilizam tecnologia receberam apenas 6% de recursos. 

Ainda de acordo com o Panorama, em 2019 as empresas preferiram investir em treinamentos de processos, inovação e vendas. E a tendência para 2020 será a comunicação, fator unânime entre todos os setores. Veja o quadro a seguir:

Esta edição do Panorama apontou também que houve um equilíbrio absoluto na distribuição dos recursos por tipo de público. Metade dos investimentos reservados a T&D foi direcionada à formação de colaboradores e outra metade, destinada ao desenvolvimento das lideranças (20% para alta liderança e 30% para gerência e supervisão). Uma das novidades na pesquisa, o quadro de distribuição dos investimentos em T&D demonstra que as empresas investem 53% no desenvolvimento de habilidades comportamentais para líderes. Já a formação de colaboradores prioriza conhecimentos técnicos/industriais (45%) ou treinamentos de compliance ou obrigatórios (29%).

Baixe a 14ª edição do Panorama do Treinamento no Brasil. Clique aqui.

Café Panorama: uma manhã para conhecer o cenário de T&D e trocar experiências

Na manhã dessa terça-feira, dia 25 de fevereiro, mais de 50 profissionais das áreas de recursos humanos e treinamento e desenvolvimento (T&D) participaram do Café Panorama, na Integração. O evento foi organizado exclusivamente para representantes de empresas clientes, que tiveram a oportunidade de conhecer e discutir os  dados da mais recente pesquisa Panorama do Treinamento do Brasil

Comandado por Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração, o Café Panorama foi bastante dinâmico. Entre cada tópico apresentado, Fernando dava um tempo para que os participantes, divididos em rodas, pudessem analisar os dados e comparar com suas próprias realidades. 

A oportunidade de trocar experiências foi ressaltada pelos participantes: 

“A troca de informações foi muito bacana. Conversar com os colegas de outras empresas e ter a chance de saber como investem em T&D nos dá um direcionamento. Os dados da pesquisa também são importantes. Pretendo levantar informações da minha área e comparar com o que o Panorama traz”.

Glauce de Oliveira Alves, chefe do setor de treinamento da Câmara Municipal de Barueri, na Grande São Paulo.  

“Foi muito interessante ouvir sobre as práticas de outras empresas, o que deu certo, o que deu errado. O Fernando forneceu o gancho para que a gente discutisse em cima das nossas realidades e isso foi uma chance de benchmarking bem produtiva. A área de T&D carece de informações. O Panorama supre um pouco essa lacuna”.

“Foi muito interessante ouvir sobre as práticas de outras empresas, o que deu certo, o que deu errado. O Fernando forneceu o gancho para que a gente discutisse em cima das nossas realidades e isso foi uma chance de benchmarking bem produtiva. A área de T&D carece de informações. O Panorama supre um pouco essa lacuna”.

“Ter dados para embasar o nosso trabalho é fundamental. E a pesquisa Panorama permite isso. A troca de experiências também foi muito rica e essa interação com os colegas de outras empresas, de realidades distintas, foi bastante interessante”.

Fernanda Machado, coordenadora de T&D do St Marche.

Esta é a 13º edição da pesquisa Panorama, que é desenvolvida pela Integração em parceria com a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e a Carvalho & Mello Consultoria Organizacional. O Panorama ouviu 406 empresas de diferentes segmentos e portes, entre nacionais (75%) e multinacionais (25%), 32% delas representando o segmento da indústria, 13% o comércio e 45% o setor de serviços. Foram avaliados dados como investimentos, alocação de recursos, estratégias e tendências, entre outros, o que permite que as informações sejam analisadas de forma segmentada e confrontadas com os mesmos indicadores auferidos em empresas americanas.

A Pesquisa mostrou, por exemplo, que houve um equilíbrio entre os investimentos em treinamento de líderes e não líderes, com R$ 1,15 milhão (52% da verba total) direcionados à formação de colaboradores e R$ 1 milhão (48%) aplicados no desenvolvimento das lideranças (18% representam capacitações para alta gestão e 30% para níveis de gerência e/ou supervisão). Essa proporção, porém, não é observada nos meios pelos quais são realizadas as capacitações: o investimento em e-learning ou educação à distância (EAD) é de apenas 15% das despesas com T&D contra 62% em treinamentos presenciais. Já os treinamentos “mistos”, que incluem atividades presenciais e EAD, representam 6% dos investimentos, enquanto os treinamentos realizados in-company atingem 17%.

Veja o vídeo com um resumo do Panorama no nosso canal no Youtube

A íntegra do estudo está disponível para download aqui