Diferencial competitivo do modelo de BP: ebook exclusivo

Quase 20 anos depois de David Ulrich ter introduzido o conceito de business partner (BP) de RH no livro Os Campeões de Recursos Humanos (Human Resource Champions, no original em inglês), ainda existem muitas dúvidas sobre essa atividade. Você sabe qual é o diferencial competitivo do modelo de BP? O modelo de gestão com BP faz com que o RH esteja muito próximo de todas as áreas da organização. Ele também tem como propósito contribuir para o alcance dos objetivos estratégicos da empresa. Isso ocorre a partir do desenvolvimento de processos, competências e sistemas necessários para agregar valor ao negócio.

Em sua teoria, Ulrich pensou que os profissionais de RH que atuam como BPs estariam muito mais alinhados às necessidades dos empresários e gestores. Dessa forma, “em vez de medir os processos, passariam a mensurar resultados”. Segundo ele, isso ocorreria porque, ao entender a estratégia da organização e a da área atendida, facilitaria entregar produtos aderentes às especificidades do negócio. Além disso, forneceria melhor qualidade de serviço e atendimento personalizado.

Por meio desse modelo de atendimento, almeja-se que a área de RH garanta excelência em sua atividade. Ou seja, a tarefa do consultor interno ou BP de
RH é contribuir para a melhoria do desempenho e resultado do negócio. E de que forma isso ocorre? A partir de ações específicas de implantação de sistemas, educação, remuneração, avaliação de desempenho, disseminação da cultura organizacional etc., de acordo com a estratégia do negócio e os objetivos da área.

Os benefícios do modelo de business partner para o RH

Neste e-book elaborado por Meg Chiaramelli, head da Escola de RH e do Núcleo de Coaching da Integração, entenda o conceito de consultor interno de RH, como implantar o modelo e suas principais vantagens. Baixe gratuitamente um exemplar do e-book Os benefícios do modelo de business partner para o rh e saiba, portanto, qual é o diferencial competitivo do modelo de BP.

Curso foca na formação estratégica do consultor de RH

Nesta semana, a Integração recebe a penúltima turma de 2019 do curso de Formação em Consultoria Interna de RH – Tornando sua Ação Estratégica como Business Partner. Um dos mais procurados e bem avaliados da Integração, o curso tem como objetivo a formação estratégica do consultor de RH. Quase 800 profissionais já fizeram o curso desde 2011. 

O modelo de consultoria interna surgiu nos anos 1990. Com os negócios globais e a aceleração da tecnologia, veio a necessidade do consultor interno de RH. Ele tem o duplo papel de assessorar e garantir o alcance dos objetivos estratégicos do negócio, atuando como business partner. O curso da Integração prepara o profissional de RH para esse papel. “O RH precisa entender o negócio no qual está inserido, estabelecer uma relação com seus clientes internos e, dessa forma, mostrar sua importância estratégica para a empresa. Ou seja, ao se tornar o elo entre as áreas de negócios e os especialistas em gestão de pessoas, o consultor interno auxilia a organização a ser competitiva”, explica Meg Chiaramelli, head das escolas de RH e do Núcleo de Coaching da Integração. 

O curso tem cinco módulos

A Formação em Consultoria Interna de RH ocorre durante uma semana, com carga de 40 horas. “Quando o treinamento começou, ele contava com três dias. Mudamos para quatro porque sentimos que havia conteúdo que os alunos precisariam receber. Mais recentemente, vimos que faltava um dia para a discussão de um case prático e uma atividade de fechamento. Dessa forma, completamos o programa para a formação estratégica do consultor de RH”, conta Meg. 

  • No primeiro dia, os alunos aprendem sobre a base de sustentação do modelo de business partners, a competitividade e a necessária transformação da empresa. Eles também são introduzidos aos conceitos que envolvem a consultoria interna de RH. 
  • No segundo módulo, os profissionais entendem melhor qual é o perfil do business partner e seu posicionamento como parceiro de negócios.
  • O professor explica, no terceiro módulo, como ocorre o equilíbrio entre os papéis generalista e especialista no modelo business partner.
  • Já no módulo quatro, os profissionais aprofundam sobre a relação dos consultores internos de RH e os stakeholders. 
  • O último dia do curso é dedicado ao entendimento de como o consultor interno gera valor para o RH das organizações. Nesse dia, os profissionais têm a chance de conhecer tendências da área de RH e discutir sobre os principais desafios de ser um business partner.

“O curso é bastante completo para quem tem interesse em estruturar o modelo de atendimento do seu RH. Mas também é voltado para os profissionais que querem aperfeiçoar técnicas e conhecimentos sobre o tema”, afirma Meg.

O curso Formação em Consultoria Interna de RH – Tornando sua Ação Estratégica como Business Partner tem também a versão online com aulas ao vivo. Clique aqui e saiba mais.

Ebook exclusivo sobre o modelo de BP

Quer saber mais sobre o modelo de BP? Baixe gratuitamente o ebook Os Benefícios do Modelo de Business Partner para o RH e saiba, portanto, qual é o diferencial competitivo do modelo de BP.

O papel estratégico do consultor interno de recursos humanos

O curso mais procurado da Escola de Recursos Humanos e um dos mais bem avaliados da Integração é a Formação em Consultoria Interna de RH – Tornando sua Ação Estratégica com o Business Partner, que já tem seu calendário para este ano. Serão sete edições, a primeira delas entre 19 e 22 de fevereiro. Uma das consultoras responsáveis pelo curso é Lucimar Delarolli, que explica ao Na Íntegra alguns aspectos da consultoria interna de RH. 

Como podemos resumir o conceito de modelo de consultoria interna?

O modelo de consultoria interna surgiu no final dos anos 90, com o autor Dave Ulrich em seu livro Os Campeões de Recursos Humanos, e vem na esteira das incríveis mudanças pós-era digital. Com os negócios globais e a aceleração da tecnologia, ficou impossível que a gestão de pessoas continuasse a responder às necessidades de negócio com a mesma estrutura e função que tinha até então.

Criou-se a figura do consultor interno de RH, que tem o duplo papel de assessorar e garantir o alcance dos objetivos estratégicos do negócio (atuando como business partner). Isso sem prescindir do desenvolvimento e da consolidação da cultura organizacional, do modelo de liderança e do adequado ambiente humano para que os colaboradores possam inovar (atuando como gestor do capital humano).

Ele é a interface entre as áreas de negócio e os especialistas em políticas e processos de gestão de pessoas, desempenhando um importante, imprescindível e estratégico papel no negócio de qualquer organização que deseje tornar-se competitiva nesse novo cenário mundial. 

Qual o perfil e as competências necessárias para atuar como consultor interno de RH organizacional? É possível desenvolvê-los?

Não só é possível como vital desenvolver as competências estratégicas para atuação no papel de business partner nas organizações. No Brasil, apesar de haver uma variedade muito grande de formas de atuação, tamanhos e estratégias de negócios, as competências sempre passarão por três eixos importantes: estratégicas do core business, de liderança e gestão e, por fim, técnicas sobre especificidades da gestão de pessoas que assegurem políticas e processos eficazes para fazer frente aos intentos das organizações.

Quais os pilares que estruturam o RH Estratégico?

São eles: 

1 – Os produtos de RH com a atuação dos especialistas nos diferentes subsistemas, desenvolvendo respostas às demandas dos colaboradores, da legislação trabalhista e da sustentabilidade do negócio; 

2 – A operação do RH com os centros de serviços compartilhados;

3 – O DNA da liderança, que define o modelo de atuação da gestão, fortalecendo a cultura, os valores e os intentos estratégicos da organização.

Como é a atuação de um parceiro de negócios na prática?

É uma atuação focada no negócio, que assegure os objetivos estratégicos, sem prescindir do correto ambiente humano de desenvolvimento (clima, cultura e modelo de gestão). Ela se dará também por meio da atuação direta com os gestores, preparando-os para assegurar a cultura e os valores da empresa.

Saiba detalhes sobre o curso Formação em Consultoria Interna de RH – Tornando sua Ação Estratégica com o Business Partner clicando aqui.

Para tirar suas dúvidas e fazer sua inscrição, fale com nossa Equipe de Relacionamento pelo telefone (11) 3046-7878 ou pelo e-mail [email protected].

O papel estratégico da área de recrutamento e seleção

*Por Edson Herrero, consultor da Integração Escola de Negócios

Frederick Taylor, engenheiro mecânico norte-americano, morto em 1915 aos 59 anos de idade e autor do livro Os Princípios da Administração Científica, certa vez fez a seguinte afirmação: “The right man on the right place.” (na tradução livre, significa o homem certo no lugar certo).

Passados 101 anos de sua morte, percebemos que mais do que nunca ele tinha razão. A porta de entrada das organizações é estratégica, pessoas mal selecionadas, que não possuem habilidades técnicas e comportamentais compatíveis com as necessidades da posição a ser ocupada, ou não se identificam com os valores da organização serão – estrategicamente – um problema para o futuro da companhia, da área e do negócio e, não obstante, para a carreira do profissional no que diz respeito à motivação, entrega e desenvolvimento.

Muitos dos problemas enfrentados pelas organizações têm origem em um processo seletivo equivocado e distante das reais necessidades do gestor, da área e do colaborador que está sendo contratado. A customização do processo de seleção e a clara definição dos pré-requisitos para o preenchimento da vaga tornaram-se fatores estratégicos, de maneira que o novo colaborador tenha – preliminarmente – todas as possibilidades de êxito.

Muitas organizações têm aderido ao modelo de consultoria interna de Recursos Humanos através de seus BP’s (business partner) ou consultores internos, cuja atuação – de exclusividade – junto ao gestor da área (cliente interno), geram resultados qualitativos desde a abertura da vaga até o início das atividades do profissional, passando, futuramente, por processos de treinamento e desenvolvimento.

Porém, não bastam apenas cuidados voltados à posição aberta e o que esta requer dos candidatos e dos seus futuros gestores. Tanto a área de R&S (recrutamento e seleção) como a área demandante da posição (cliente interno) necessita fino alinhamento com as estratégias do negócio, caso contrário, o recrutamento, as ferramentas utilizadas durante o processo seletivo, a cobertura da vaga e a retenção do profissional estarão ameaçados.

Destaco abaixo, passos importantes para um recrutamento e seleção estratégicos:

  • Alinhe as informações sobre os negócios da área e a posição requisitada com o gestor;
  • Defina o perfil do profissional a ser contratado e qual processo será utilizado;
  • Planeje uma estratégia de busca de candidatos;
  • Identifique os profissionais mais qualificados para a vaga;
  • Selecione os candidatos potenciais;
  • Conclua o processo;
  • Apresente seu parecer ao gestor requisitante.

É importante destacar que o requisitante da posição (gestor do futuro colaborador) também tem papel determinante na identificação de profissionais. Seu papel, neste caso, é tão estratégico quanto o da área de R&S e por essa razão deve ser convidado a participar ativamente de boa parte das etapas do processo seletivo. A recomendação é que esse executivo seja treinado pelo BP (business partner) / consultor interno de RH em alguns princípios básicos de recrutamento para a condução de entrevistas por leitura de competências apresentadas durante uma prova situacional, dinâmica ou atividade correlata.

Como podemos perceber, a ações de atrair, selecionar e reter profissionais ganhou status de estratégica, no entanto, tem muita proximidade com o que Frederick Taylor definiu há mais de cem anos Mas, eu, particularmente faria um acrescimento àquela frase: “O homem certo, no momento certo, porém bem preparado”.

Você está pronto para ser um business partner?

Desde os anos 90 que o modelo de atuação do profissional de RH no Brasil vem migrando de formato. De uma estrutura em subsistemas com suas expertises e processos (atração e seleção, treinamento, remuneração, benefícios, administração de pessoal, entre outras) para uma estrutura mais generalista, que trata a organização como um todo e busca soluções mais eficazes: o chamado modelo Business Partner (Consultor Interno de RH). De 2005 em diante isso virou uma febre! Empresas dos mais diversos portes têm se arriscado neste modelo, algumas com bastante sucesso. Mas qual a diferença do modelo tradicional de atuação de Recursos Humanos para o de Consultoria Interna? Quais os benefícios para a organização e para os profissionais? Será que o modelo BP é para qualquer empresa?  

Quem vai dar essas respostas é a convidada da semana aqui no blog, a professora e consultora Lucimar Delaroli, da Integração Escola de Negócios. Lucimar tem mais de 20 anos de atuação neste modelo e é especialista no tema. Aproveitem.

O que é o modelo de atuação Business Partner?

LUCIMAR DELAROLI: É um modelo que nasceu devido ao alto grau de complexidade da Era da Informação. Uma Era que exige das empresas respostas rápidas e alinhadas às expectativas de clientes cada vez mais exigentes. Que demanda sustentabilidade, inclusão, responsabilidade social, diversidade, resultados em cenários adversos e incertos. Que busca colaboradores mais qualificados, que desejam se desenvolver por meio do seu trabalho, aumentando sua empregabilidade. Que revela o impacto que um líder tem nos resultados organizacionais, tanto para o bem quanto para o mal, inclusive,  existem estudos que indicam que líderes eficazes trazem para as organizações 3 vezes mais resultados do que líderes apenas eficientes.

Tudo isso faz com que as empresas passem a gerir o clima organizacional, retendo talentos e desenvolvendo competências na busca de inovação, o motor da vantagem competitiva.  

Esse novo contexto, muito diferente do ambiente da Era da Administração, de Taylor e Fayol, influencia diretamente os líderes. Para acelerar e alinhar a atuação deles, o antigo RH (hoje chamado de Capital Humano) passou a centralizar sua atuação na liderança. Pronto, este é o modelo BP. Mas aí você me pergunta: qual o objetivo dos BP´s? Ora, é fortalecer uma cultura de valores em que a missão da empresa seja alcançada. Por isso, eles são parceiros dos líderes na apropriação das políticas e processos de Gestão de Pessoal. E mais: são responsáveis em transformar um chefe em líder.  

Qual a diferença na atuação do profissional de RH?

LD: A diferença é gigante ! Ao longo dos 20 anos em que atuo neste processo, tenho visto um impacto muito grande nos profissionais de RH. Nem todos estão preparados ou desejam ser BP. Para começar, o BP é um generalista, enquanto os profissionais organizados em subsistemas são especialistas. Isso já muda o mindset e a forma de pensar e agir nas tomadas de decisão no dia a dia.

Para os BPs, o cliente interno é o líder, enquanto para os RH´s tradicionais é o colaborador. O BP tem voz e indicadores compartilhados com os líderes, por isso sua opinião tem influência nas decisões da área. Neste modelo, as decisões são sempre colegiadas. No outro, o RH é apenas uma área de staff. E por mais atuante que seja, a decisão final é sempre do líder.

As competências, a administração do tempo e os valores do BP também são bem diferentes do profissional expertise. Um BP pode ser alguém que se prepara para uma atividade fim. Já o especialista, em geral, quer crescer dentro da área de RH. E o mais impactante: os BP´s falam de igual para igual com os líderes, dão feedback, utilizam processos de Coaching no apoio e desenvolvimento dos seus “clientes”. Os especialistas? São prestadores de serviço, atuando no eixo de resultados e processos.

O modelo serve para qualquer tipo de empresa?

LD: Para os mais diversos tipos: pequena, grande, nacional, multinacional, familiar, pública ou privada. Essa não é a questão. Este modelo é parte do modo como a empresa enxerga seu direcionamento estratégico. Se ela deseja ter uma cultura democrática, colegiada e participativa. Ou se ela deseja que seu líder seja um guardião de valores organizacionais e lidere pessoas.

O que vejo hoje é o modelo sendo implantado por iniciativa do RH, sem a participação ou envolvimento maior do board da empresa. Os exemplos são muitos. Organizações centralizadoras que cobram do líder apenas resultados, e não Clima ou Gestão de Pessoas. Ou seja, as pessoas são mais um recurso a ser gerido pelos líderes. Empresas que não entendem o modelo e querem um RH especialista e BP ao mesmo tempo. O que gera economia de head count e estresse nos profissionais, que precisam se desdobrar em funções totalmente antagônicas.

Some-se a tudo isso a falta de investimentos tecnológicos e métricas de Gestão de Pessoas. Sem processos e sem números não dá para modelar líderes. Falta base, velocidade e assertividade nas informações e consequentemente, afeta a tomada de decisão. Para finalizar, quem quiser atuar nesse modelo precisa ter valores como este: Gente é o diferencial competitivo de toda e qualquer empresa.

Lucimar Delaroli é professora da Integração Escola Negócios, onde ministra o curso Formação em Consultoria Interna de RH – Tornando sua Ação Estratégica com Business Partner. Clique aqui e conheça o programa do curso.