A experiência de preparar mentores com a Integração

A Cushman & Wakefield é uma multinacional do setor de real state, que atua também em facilities, property e project management e tem 40 mil colaboradores em 70 países. Recentemente, a empresa decidiu implantar o WIN, um programa de empoderamento feminino. Dessa forma, a filial da Cushman & Wakefield no Brasil tinha a missão de formar mentores, seguindo as diretrizes do WIN. Para atingir essa meta, a unidade brasileira, então, contou com a expertise da Integração na formação de mentores. Veja o que diz Alessandro Vay, diretor de RH para a América do Sul da Cushman & Wakefield, sobre a experiência de preparar mentores com a Integração.

Qual é o número de mentores formados?

O programa de mentoria da Cushman foi inicialmente desenhado como um instrumento de fortalecimento dentro do WIN, nosso programa global de empoderamento feminino. Já passaram pelo programa de mentoria cerca de 60 colaboradores, tanto como mentores quanto como mentorados. Atualmente, nós estamos na segunda turma do programa de mentoria e planejamos, assim, ter uma terceira fase com mais 20 mentorados e 20 mentores. Mas essa terceira fase será totalmente aberta tanto para colaboradoras quanto para colaboradores.

O que mudou depois de implantar o programa de mentores?

Com a implantação do programa de mentoria, observamos o fortalecimento dos mentorados como profissionais e como pessoas. Nós sentimos também um estreitamento do relacionamento das diversas áreas dentro da empresa. Os mentorados começam a gerar ações positivas de tudo o que foi tratado na mentoria. O programa é um grande win-win, ou seja, ganha a empresa, ganha o mentor, ganha o mentorado.

Como foi o feedback dos colaboradores que participaram do programa de mentores? 

Nós obtivemos feedback dos mentores sobre o programa e todos eles estão extremamente entusiasmados. Eles ainda não haviam desenvolvido esse papel de mentores dentro da empresa e ficaram muito felizes de terem sido previamente preparados pela Integração para exercer a função. Por outro lado, o feedback dos mentorados é um pouco diferente. É um feedback com sentimento de empoderamento e com a percepção de que a empresa está investindo neles. Isto é, eles sentem que estão crescendo com o negócio, estão tendo a oportunidade de sair da caixinha e conhecer outras áreas, liderados pelos seus mentores. 

Como funciona o programa de mentoria?

O nosso programa de mentoria estabelece alguns encontros obrigatórios entre mentor e mentorado. Há uma agenda previamente combinada, que mantém um conteúdo mínimo, mas o contato entre eles é livre, ocorre no dia a dia, a todo momento. E isso é o gostoso do programa. Percebemos, então, que essa agenda mínima foi multiplicada por duas, três vezes o número de reuniões, porque existe prazer e o sentimento de valor desses encontros, que acontecem aqui na empresa e, algumas vezes, fora daqui. Um dos principais pontos da mentoria é que há abertura para se falar sobre questões relacionadas ao trabalho, ao dia a dia dentro da empresa, e também sobre assuntos de cunho pessoal, de alto desenvolvimento. Isso é muito rico para ambas as partes.

Por que a Cushman & Wakefield escolheu a Integração?

Nós buscamos a Integração porque é uma empresa que tem décadas de experiência. E mais do que isso: a Integração forma cerca de 30 mil pessoas por ano. Isso é muito positivo e traz diversos benefícios. 

Como foi preparar mentores com a Integração?

O curso de preparação de mentores feito pela Integração nos encantou pela flexibilidade, pela abertura, pelo instrutor, pela forma como ele envolveu os mentores nesse papel novo. Na maioria das vezes em que você apresenta aos colaboradores um papel novo a ser desempenhado dentro de uma empresa, eles ficam reativos, dizem: “Nossa, eu vou ter de fazer mais; nossa, vou ter agora outro papel para desenvolver aqui dentro”. Preparar mentores com a Integração foi muito positivo porque o curso foi desenhado de maneira a envolvê-los, para que eles percebessem que esse papel seria bom para a própria carreira deles. 

Assista ao depoimento de Alessandro Vay em vídeo.

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Já pensou em ter um mentor na vida profissional?

Por Marcia Rizzi, consultora da Integração

No dia a dia das organizações, a cooperação deveria ser a base de tudo, porém a realidade mostra o oposto. A extrema competição interna destrói bons relacionamentos e gera ambientes hostis. Esse tem sido o tom nas últimas décadas. Cada um busca garantir o seu espaço sem favorecer os colegas, construindo barreiras que dificultam o trabalho e ameaçam a saúde dos colaboradores.

Precisamos repensar as empresas

Transformar o ambiente para que as pessoas possam crescer e se desenvolver além das metas e números. Nossa proposta é, então, dar um refresh no cenário corporativo, oferecendo trocas enriquecedoras para os colaboradores e para as organizações.

Como fazer isso? O programa de Mentoring é um dos caminhos. Essa metodologia vem sendo construída sem autores definidos, mas Rosa Bernhoeft é uma excelente referência para nós. Para Rosa, mentor é aquele que conduz, sinaliza, orienta, sem que precise fazer ou decidir pelo outro.

O papel de um mentor tem história: eles eram íntimos dos reis e chegavam mesmo a influenciar suas decisões. Nos tempos atuais, se apresentam de diversas formas: pais, professores, parentes, amigos, companheiros de trabalho. Resumindo: são pessoas que servem de exemplo e inspiração para a nossa conduta na vida.

Podemos definir o mentor como um colaborador que tem ampla experiência em determinada área da empresa. Assim, ele pode assumir o papel voluntário ou oficial de orientador de outro colaborador, que tanto pode ser experiente como estar em início de carreira. O Mentoring depende também de um promotor, o líder principal, que deve comunicar abertamente o seu apoio e confiança no processo.

Mentoring envolve questões de vida e carreira

É um processo de médio e longo prazo que pode utilizar:

  • Coaching – quando o foco é melhorar a performance profissional atual.
  • Avaliação de Desempenho e Avaliação 360º – quando se pretende avaliar o perfil profissional.
  • Orientação para questões pessoais – para ampliar a percepção sobre a sua vida fora do trabalho.  

O passo inicial é o mentorado admitir suas lacunas e aceitar receber orientação. O passo seguinte é escolher uma pessoa que o ajude a pensar se suas escolhas indicam o caminho certo ou se será necessário fazer ajustes. O ponto de partida é a confiança. O objetivo é a troca de experiências e o incentivo ao aprendizado. O mentor representa a organização. Compartilha sua experiência e conhecimento, transmite valores, visão e padrões da empresa, oferece soluções para aspectos técnicos e explica as formas eficazes de chegar aos resultados esperados.

Na prática, toda organização que tem adotado o Mentoring direciona o processo a grupos de profissionais de grande potencial. Aqui fazemos um convite à reflexão: por que o Mentoring não é levado a todos os níveis? São inúmeros os benefícios da sua aplicação, como o auxílio na integração e formação de novos colaboradores, acelerando a adaptação deles à cultura organizacional, aumentando a confiança e o comprometimento com sua nova empresa. Já os obstáculos ao processo podem ser percebidos pela resistência interna e pelo clima de competição, entre outros.

Pare e pense. O que eu posso fazer para me desenvolver mais, e até mesmo mudar a minha rotina profissional? Procure um mentor. Ou incentive processos de Mentoring na sua organização.”