Márcia Rizzi lança livro com casos de sucesso da prática de coaching

Márcia Rizzi, coach, palestrante e consultora da Integração, lança nesta quinta-feira (26 de setembro), às 19 horas, na Livraria Cultura do Shopping Iguatemi, livro que reúne cases com resultados positivos da prática de coaching. Com o título Coaching no DNA (editora Literare Books, 272 páginas), a obra foi escrita por vários coaches, sob a coordenação editorial de Márcia e Clarice Santana.

A ideia do livro surgiu da troca de mensagens entre coaches num grupo no WhatsApp. O grupo foi formado por Clarice, que é coach executiva especializada em desenvolvimento e transição de carreira, além de mentora de coaches iniciantes. No grupo, 230 coaches de todo o país trocam experiências e conhecimento há cerca de três anos. O alto nível das discussões resultou no livro, em que os especialistas compartilham abordagens, estratégias e ferramentas utilizadas nos processos de coaching. A publicação apresenta também bases teóricas e melhores práticas do coaching, úteis para quem busca se aprimorar na carreira. Com a leitura, é possível entender como aplicar a psicologia positiva, programação neurolinguística, administração e neurociência no processo de coaching. 

Longa parceria

Márcia Rizzi é consultora da Integração desde 2003. Aqui já ministrou treinamentos em diversos temas, como administração do tempo, excelência no atendimento ao cliente, técnicas para falar em público, feedback, formação de multiplicadores, liderança, relacionamento interpessoal e trabalho em equipe. Executiva de uma grande empresa por mais de duas décadas, Márcia atua como coach há 15 anos e já conta com mais de 5 mil horas de atendimento.

Agenda: Lançamento do livro Coaching no DNA 
Dia 26 de setembro, às 19 horas
Livraria Cultura do Shopping Iguatemi 
Avenida Brigadeiro Faria Lima, 2232, Jardim Europa, São Paulo. 

Você já teve sua amígdala sequestrada?

Eduardo Ribeiro fala sobre neurociência, filtros de racionalidade e a importância da inteligência emocional no ambiente de trabalho.

Quem já não perdeu a cabeça no meio de uma tormenta ou situação difícil? O problema é que só depois, quando ela passa, é que nos damos conta da nossa reação desproporcional. Aí o que acontece? Ficamos arrependidos e nos perguntamos: “Como é possível, em questão de segundos, tornar-se tão irracional?”

O que acontece conosco nesses momentos? Vou citar alguns exemplos:
  • O chefe grita com um subordinado ao perceber o erro que este cometeu.
  • O colaborador pede demissão no meio de uma tarefa por se sentir ofendido pelas palavras duras do chefe.

Quando alguém é submetido a uma violenta emoção, fica furioso e pode cometer atos irracionais. Isso é fato. Essas explosões emocionais são conhecidas como “sequestros da amígdala”. 

Filtros de racionalidade

As amígdalas são duas estruturas em forma de amêndoas (amígdala significa amêndoa em grego), localizadas uma de cada lado do cérebro. São a herança da nossa passagem pela forma réptil, e podemos dizer que são o nosso primeiro mecanismo de defesa. É o que chamamos de “instinto de sobrevivência”.

E por que o nome “sequestros da amígdala”? Pesquisas da neurociência demonstram que temos “3 cérebros”, cada um com uma função especializada:

  1. Cérebro Reptiliano: é o que nos leva a dar respostas mais animais e instintivas, como lutar ou fugir. ‘ Se eu como isso eu ataco…se isso me come eu fujo ‘.
  2. Cérebro Emocional: recebe os estímulos e informações, processa tudo e nos leva a ter atitudes baseadas apenas em sentimentos e memórias.
  3. Neo-Córtex: recebe os estímulos e informações, processa tudo e nos leva a ter atitudes racionais, visando algum tipo de ganho ou benefício.

Quando o estímulo é intenso demais, ou rápido demais (como um susto, por exemplo), a amígdala “sequestra” a informação e não deixa alcançar o Neo-Córtex. Assim, as respostas (palavras, atitudes e comportamentos) não passam por filtros de racionalidade, e podem provocar perdas materiais ou de relacionamento.

Inteligência Emocional

Para finalizar, deixo uma dica: quanto mais trabalharmos nossa inteligência emocional, menos estaremos expostos a essas perdas. Só não dá para “zerar” tudo, porque esse efeito é químico e biológico e faz parte de nossa evolução. Coloque seu foco no que realmente importa e vamos em frente.  

Eduardo Ribeiro é professor da Integração Escola Negócios, onde ministra o curso Inteligência Emocional e InfluênciaClique aqui e conheça o programa do curso.