Evento discutiu os dados do Panorama do Treinamento no Brasil

Em fevereiro, a Integração recebeu dezenas de clientes para o Café Panorama. O evento, comandado por Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração, apresentou e discutiu os dados do Panorama do Treinamento no Brasil. Um dos estudos mais completos do país, o Panorama traz informações relevantes sobre os principais indicadores de treinamento e desenvolvimento (T&D) nas empresas brasileiras. A pesquisa chegou à sua 14ª edição e é fruto da parceria entre a Integração, a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e a Carvalho & Mello Consultoria Organizacional.

Os clientes que participaram do Café Panorama ouviram, primeiramente, a explanação feita por Fernando sobre os destaques da pesquisa. Divididos em grupos, todos puderam dessa forma discutir os dados entre eles, refletindo sobre a realidade do cenário de T&D em suas organizações. Ao final de cada sessão, houve ainda debate com Fernando e os consultores da Integração Cynthia Lopes, Rosana Nucci, Lucimar Delaroli e Marcelo Fernandes. Os convidados, portanto, enriqueceram o evento com suas opiniões. 

A amostra do Panorama do Treinamento no Brasil

A nova edição do estudo teve a participação de 533 empresas, 31% a mais que o número de respondentes do ano anterior. A amostra contou com 73% de empresas nacionais e 27% de multinacionais. E 29% das companhias respondentes representam o segmento da indústria, enquanto 11% são do setor de comércio e 43%, do de serviços. Ainda foram ouvidos representantes da administração pública (13%) e do terceiro setor (4%).

Destaques do Panorama 

O Panorama mostrou que, no período analisado, a indústria foi o setor que mais investiu em T&D no ano passado: R$ 754 por colaborador. Em seguida vem a área de serviços, com um investimento de R$ 690 por colaborador. Por último está o comércio, com apenas R$ 357. 

Outra informação interessante trazida pelo Panorama diz respeito à forma de entrega das capacitações. No ano passado, 79% do investimento foram em treinamentos presenciais e somente 19% foram destinados ao e-learning ou à educação a distância. Já os treinamentos por meio de tecnologias móveis, como celulares e tablets, representam 4% dos investimentos. Enquanto isso, os treinamentos que não utilizam tecnologia receberam apenas 6% de recursos. 

Ainda de acordo com o Panorama, em 2019 as empresas preferiram investir em treinamentos de processos, inovação e vendas. E a tendência para 2020 será a comunicação, fator unânime entre todos os setores. Veja o quadro a seguir:

Esta edição do Panorama apontou também que houve um equilíbrio absoluto na distribuição dos recursos por tipo de público. Metade dos investimentos reservados a T&D foi direcionada à formação de colaboradores e outra metade, destinada ao desenvolvimento das lideranças (20% para alta liderança e 30% para gerência e supervisão). Uma das novidades na pesquisa, o quadro de distribuição dos investimentos em T&D demonstra que as empresas investem 53% no desenvolvimento de habilidades comportamentais para líderes. Já a formação de colaboradores prioriza conhecimentos técnicos/industriais (45%) ou treinamentos de compliance ou obrigatórios (29%).

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Faça seu planejamento de T&D com as melhores informações

Em 2019, o setor de treinamento & desenvolvimento (T&D) teve uma média de investimentos de R$ 652 por colaborador nas empresas instaladas no Brasil. É o que aponta a 14ª edição do Panorama de Treinamento no Brasil. O estudo tem como foco investigar os principais indicadores da gestão de T&D nas companhias estabelecidas no Brasil. A pesquisa, ferramenta para o planejamento de T&D, mostra que, no quesito de investimento por colaborador, a indústria foi o setor que mais investiu em treinar e desenvolver seus colaboradores no ano passado (R$ 754). Em seguida, vem a área de serviços (R$ 690). O comércio, por fim, fica na lanterna, com apenas R$ 357 – quase metade da média nacional. 

Como está a distribuição dos recursos por tipo de público

No que tange à distribuição dos recursos por tipo de público, a nova edição do Panorama demonstra um equilíbrio ainda maior nessa relação. Em 2018, a proporção era de 52% do total de recursos reservados a T&D direcionados à formação de colaboradores contra 48% destinados ao desenvolvimento das lideranças; em 2019, o equilíbrio é absoluto: 50% para colaboradores e 50% para lideranças (20% para alta liderança e 30% para gerência e supervisão). Uma das novidades na pesquisa, o quadro de distribuição dos investimentos em T&D mostra que as empresas investem 53% no desenvolvimento de habilidades comportamentais para líderes. Já a formação de colaboradores prioriza conhecimentos técnicos/industriais (45%) ou treinamentos de compliance ou obrigatórios (29%).

Os meios mais utilizados, segundo o Panorama

Quanto às formas de entrega das capacitações, o investimento em e-learning ou educação a distância (EAD) ficou em 19% (13% de autotreinamento + 6% de aulas expositivas via webinars) contra 71% em treinamentos presenciais. Já os treinamentos por meio de tecnologias móveis, como celulares e tablets, representam 4% dos investimentos. Enquanto isso, os treinamentos que não utilizam tecnologia receberam apenas 6% de recursos. Em 2019, as empresas preferiram investir em treinamentos de processos, inovação e vendas, e a tendência para 2020 será a comunicação, fator unânime entre todos os setores. 

“Nessa nova edição da pesquisa, houve um incremento de 31% no número de empresas que se disponibilizaram a participar do Panorama. Isso indica, portanto, que o mercado reconhece o valor da ferramenta para a definição de estratégias de T&D”, explica Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração. “Esse aumento também nos ajuda a perceber que as empresas continuam a investir em T&D, mesmo em momentos de recessão econômica. Ou seja, há uma solidificação da área”, finaliza.

Como o Panorama é desenvolvido

Para apurar os resultados apresentados, a pesquisa analisou dados de empresas de diferentes segmentos, portes e origens. A amostra contou com 73% de empresas nacionais e 27% de multinacionais – 29% das companhias respondentes representam o segmento da indústria, 11% do comércio e 43% o setor de serviços. Ainda foram ouvidos representantes da administração pública (13%) e do terceiro setor (4%). Avaliaram-se dados como investimentos, alocação de recursos, estratégias e tendências, entre outros, o que permite que as informações sejam analisadas de forma segmentada. O estudo é fruto da parceria entre a Integração, a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e a Carvalho & Mello Consultoria Organizacional.

Entrevista: como estruturar um sistema de educação corporativa

Cada vez mais a educação corporativa ganha a atenção das empresas. Antenada com as necessidades de seus clientes, a Integração tem em sua grade um curso específico sobre o tema: Como Estruturar um Sistema de Educação Corporativa. Para falar sobre o assunto, o Na Íntegra conversou com os responsáveis pelo curso: Meg Chiaramelli, head das escolas de RH, Vendas e Marketing e do Núcleo de Coaching da Integração; Marcelo Fernandes, head de Aprendizagem Corporativa na Integração e diretor-executivo da Mentor Interativa; e Beto do Valle, diretor-executivo da Impakt Consultoria e consultor na Integração. 

A educação corporativa é um tema relevante para as empresas?

Meg Chiaramelli: Sim. É extremamente relevante para as organizações porque os seus resultados dependem de um bom sistema de gestão, de produtos de qualidade, de inovação, e tudo isso é feito por pessoas capacitadas. O sistema de educação corporativa serve justamente para garantir a qualificação dos colaboradores, para que eles consigam entregar um resultado melhor. 

O que há de novo e relevante relacionado ao tema?

Marcelo Fernandes: Temos visto, até em consequência das novas tecnologias, o uso da chamada aprendizagem adaptativa ou personalizada na educação corporativa. Há inclusive curadorias automáticas de conteúdo. Percebemos também uma migração dos sistemas tradicionais de gestão de aprendizagem, conhecidos como Learning Management System (LMS), para os Learning Experience Plataform (LXP). Essas novas plataformas de aprendizagem integram os contextos “formais” de aprendizagem com os “informais” no ambiente de trabalho.

Beto do Valle: Eu acrescentaria que a educação corporativa está sendo percebida como estratégica para o negócio. É crescente a percepção do comando das organizações sobre a contribuição da educação e das competências para o desempenho, não só imediato como também futuro. As organizações tiveram de se desdobrar, desenvolver novas competências e inovar para se diferenciarem. Nesse contexto, a educação teve e tem um papel super-relevante. 

São vários termos relacionados a esse assunto. Vocês poderiam falar sobre educação ou aprendizagem corporativa e universidade corporativa?

Beto: Esses termos e a diferença entre eles são algo que a gente sempre discute entre nós. O mercado não tem um consenso sobre o que é universidade corporativa e quais são os limites desses termos. Normalmente, consideramos universidade corporativa uma das formas de organizar a educação corporativa. Isto é, universidade corporativa é um dos modelos de gestão de educação corporativa. Mas nem tudo que é educação corporativa tem de ser universidade corporativa. Há várias formas de organizar e estruturar a aprendizagem das pessoas no contexto da organização. Universidade corporativa é apenas uma dessas maneiras. Independentemente dos rótulos, o importante é como a organização estrutura seus processos de aprendizagem para desenvolver as pessoas em prol do negócio.

Meg: Realmente é um assunto que pode gerar polêmica, e não existe um conceito-padrão no mercado que defina cada termo. Quando fui reitora de uma universidade corporativa costumava dizer que educação corporativa é o processo de produzir e garantir os conhecimentos necessários para agregar valor ao negócio. Universidade é o nome dado a esse processo ou ao local em que ele ocorre. Ela pode ser física ou não. Na minha experiência, por exemplo, eu não tinha um lugar específico para a universidade corporativa. Os treinamentos aconteciam em hotéis, salas de reuniões e até em espaços virtuais.

Marcelo: Entendo a educação corporativa muito mais como um processo do que como uma maneira ou forma de se entregar os cursos ou treinamentos. A universidade corporativa está muito ligada a essa questão da forma. O termo lembra algo mais acadêmico e também remete a essa questão física que a Meg mencionou. No curso que ministramos na Integração estamos mais voltados para os processos, como podemos construir a aprendizagem focada no desenvolvimento e na melhoria do desempenho. 

Vocês poderiam dar exemplos de educação corporativa alinhada a uma visão estratégica? 

Meg: Na Integração há, como exemplo, um cliente de operações logísticas que tem na estratégia deles o desenvolvimento de inovações e o foco na resolução de problemas crônicos. Nós desenvolvemos para essa empresa um projeto que ensinava uma metodologia de análise e solução de problemas. A ideia desse treinamento era que as pessoas saíssem da sala de aula e partissem para a resolução de um problema real. Nesse processo, surgiram quase 40 problemas cuja resolução traria um resultado efetivo para a companhia, seja financeiro, seja em termos de qualidade.

Outro exemplo é de um banco que estava se tornando digital e precisava mudar o modelo mental de toda a organização. Com um intenso trabalho, as pessoas aumentaram substancialmente seu engajamento às mudanças de processos e passaram a, além de executar, verbalizar que ficou bem melhor. Antes do trabalho, eles não acreditavam que a mudança fosse necessária e não aderiam à nova maneira de atuar.

Marcelo: Um exemplo que considero muito legal foi a implantação de uma escola dentro do sistema de educação corporativa de uma grande empresa do ramo petroquímico. A companhia constatou que a área industrial precisava crescer e se fortalecer por causa da expansão internacional que vivia. Então, criou-se uma escola focada em potencializar a capacitação de operadores, técnicos de manutenção, engenheiros e até trainees. Os resultados têm sido fantásticos. E percebeu-se que, com um olhar estratégico, para expandir precisava ter gente mais capacitada e atualizada sobre os novos processos. 

O curso que vocês ministram traz um módulo sobre gestão do conhecimento. Qual é a relação com a educação corporativa?

Beto: A gestão do conhecimento está sendo trazida para perto da educação corporativa, que, em geral, aborda os processos de aprendizagem mais estruturados, mais formais. A gestão do conhecimento se preocupa, principalmente, com o fluxo do conhecimento, que não precisa se dar necessariamente de forma estruturada. Pode ser a aprendizagem que ocorre na troca com os pares ou a sistematização dos conhecimentos por meio de processos. No curso, ensinamos como trazer práticas da gestão do conhecimento para enriquecer o aprendizado. Refiro-me aqui às práticas de colaboração, comunidades de prática, lições aprendidas, boas práticas, enfim, há dezenas de práticas que enriquecem o processo de educação corporativa e que apresentamos no curso.  

Marcelo: Acrescento às ponderações do Beto, sobre a educação corporativa estar mais integrada à gestão do conhecimento, que temos auxiliado as instituições a utilizar cada dia mais as “metodologias ativas” na aprendizagem corporativa, como o peer instruction, aprendizagem baseada em projetos/problemas, sala de aula invertida, entre outras.

O que o profissional de educação corporativa tem de dominar?

Meg: É fundamental que ele tenha visão de negócios, esse é um dos pilares, ou seja, o conhecimento de negócios de maneira geral. Outro pilar é ter excelente capacidade de análise e de crítica para entender as necessidades da sua organização e fazer com que as pessoas aprendam e, principalmente, levem esse aprendizado para a prática do dia a dia. O profissional precisa saber fazer um bom planejamento para desenvolver um conteúdo amarrado à realidade. Outro ponto importante é que o profissional de educação corporativa precisa ter capacidade de influência e facilidade de relacionamento, já que ele vai ter de transitar em todos os níveis e em todas as áreas da organização. 

Marcelo: No curso, sempre frisamos que o profissional de educação corporativa não está no negócio de cursos, ele está no negócio da empresa. Essa visão mais estratégica, sistêmica e menos reativa é que diferencia o profissional de educação corporativa dos analistas e coordenadores de treinamento e desenvolvimento. 

Beto: Também reforço a importância de se ter visão de negócio e não somente da atividade de educador ou de responsável pela educação. Quem atua em educação corporativa deve ainda se ver como facilitador, ou seja, esse profissional não é apenas um provedor de educação, ele tem o papel de facilitar oportunidades de aprendizagem casadas com as necessidades do negócio. Não é raro vermos profissionais de educação corporativa querendo monopolizar a aprendizagem, como se ela só ocorresse dentro dos programas que eles oferecem. Não se pode esquecer de que tem muita gente aprendendo na prática. A educação corporativa não pode se distanciar disso. O papel de quem atua na educação corporativa é, portanto, levar os processos de aprendizagem para mais perto do negócio e facilitar, sem pretender ser o provedor único de soluções de aprendizagem. 

Integração é finalista na categoria Treinamento e Desenvolvimento do Top of Mind de RH 2019

Promovido pela Fênix Editora, o Prêmio Top of Mind de RH chega a sua 22º edição e vai eleger as 32 empresas e profissionais mais lembrados no mercado de RH no país em 2019. Pelo 12º ano consecutivo, a Integração figura entre os finalistas e disputa a prestigiada premiação do setor na categoria Treinamento e Desenvolvimento. 

A Integração foi lembrada por profissionais de RH de todo o país, que indicaram empresas e nomes de destaque na área para concorrer ao prêmio. Essa fase da votação ocorreu entre 14 de janeiro e 22 de março. Desde o dia 2 de maio, está aberta a segunda fase, que vai até 25 de setembro. Profissionais de RH podem se cadastrar para fazer parte do Colégio Eleitoral do Top of Mind de RH e escolher seus favoritos ao prêmio em 2019. Participe da votação!

Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração, de olho nas tendências apresentadas na ATD 2019

Termina hoje, em Washington, nos Estados Unidos, mais uma edição da conferência e exposição da Association for Talent Development (ATD). Quem está lá desde o último domingo, quando o evento começou, é Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração. “Estou acompanhando tudo, de olho nas tendências, para levar todas as novidades aos nossos clientes no Brasil”, conta Fernando. 

O evento da ATD é o maior do mundo na área de desenvolvimento de talentos e aprendizagem corporativa. Durante esses quatro dias, a ATD 2019 recebeu mais de 10 mil profissionais de diversos países, 400 palestrantes e 300 sessões que trataram de temas como carreira, desenvolvimento de lideranças, perspectivas globais, mensuração de aprendizado, entre outros. Acompanhe nosso blog Na Íntegra e nossas redes sociais (Facebook, LinkedIn e Instagram @integracaocursos) para saber o que a ATD 2019 trouxe de mais interessante.

Café Panorama: uma manhã para conhecer o cenário de T&D e trocar experiências

Na manhã dessa terça-feira, dia 25 de fevereiro, mais de 50 profissionais das áreas de recursos humanos e treinamento e desenvolvimento (T&D) participaram do Café Panorama, na Integração. O evento foi organizado exclusivamente para representantes de empresas clientes, que tiveram a oportunidade de conhecer e discutir os  dados da mais recente pesquisa Panorama do Treinamento do Brasil

Comandado por Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração, o Café Panorama foi bastante dinâmico. Entre cada tópico apresentado, Fernando dava um tempo para que os participantes, divididos em rodas, pudessem analisar os dados e comparar com suas próprias realidades. 

A oportunidade de trocar experiências foi ressaltada pelos participantes: 

“A troca de informações foi muito bacana. Conversar com os colegas de outras empresas e ter a chance de saber como investem em T&D nos dá um direcionamento. Os dados da pesquisa também são importantes. Pretendo levantar informações da minha área e comparar com o que o Panorama traz”.

Glauce de Oliveira Alves, chefe do setor de treinamento da Câmara Municipal de Barueri, na Grande São Paulo.  

“Foi muito interessante ouvir sobre as práticas de outras empresas, o que deu certo, o que deu errado. O Fernando forneceu o gancho para que a gente discutisse em cima das nossas realidades e isso foi uma chance de benchmarking bem produtiva. A área de T&D carece de informações. O Panorama supre um pouco essa lacuna”.

“Foi muito interessante ouvir sobre as práticas de outras empresas, o que deu certo, o que deu errado. O Fernando forneceu o gancho para que a gente discutisse em cima das nossas realidades e isso foi uma chance de benchmarking bem produtiva. A área de T&D carece de informações. O Panorama supre um pouco essa lacuna”.

“Ter dados para embasar o nosso trabalho é fundamental. E a pesquisa Panorama permite isso. A troca de experiências também foi muito rica e essa interação com os colegas de outras empresas, de realidades distintas, foi bastante interessante”.

Fernanda Machado, coordenadora de T&D do St Marche.

Esta é a 13º edição da pesquisa Panorama, que é desenvolvida pela Integração em parceria com a Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e a Carvalho & Mello Consultoria Organizacional. O Panorama ouviu 406 empresas de diferentes segmentos e portes, entre nacionais (75%) e multinacionais (25%), 32% delas representando o segmento da indústria, 13% o comércio e 45% o setor de serviços. Foram avaliados dados como investimentos, alocação de recursos, estratégias e tendências, entre outros, o que permite que as informações sejam analisadas de forma segmentada e confrontadas com os mesmos indicadores auferidos em empresas americanas.

A Pesquisa mostrou, por exemplo, que houve um equilíbrio entre os investimentos em treinamento de líderes e não líderes, com R$ 1,15 milhão (52% da verba total) direcionados à formação de colaboradores e R$ 1 milhão (48%) aplicados no desenvolvimento das lideranças (18% representam capacitações para alta gestão e 30% para níveis de gerência e/ou supervisão). Essa proporção, porém, não é observada nos meios pelos quais são realizadas as capacitações: o investimento em e-learning ou educação à distância (EAD) é de apenas 15% das despesas com T&D contra 62% em treinamentos presenciais. Já os treinamentos “mistos”, que incluem atividades presenciais e EAD, representam 6% dos investimentos, enquanto os treinamentos realizados in-company atingem 17%.

Veja o vídeo com um resumo do Panorama no nosso canal no Youtube

A íntegra do estudo está disponível para download aqui

Os destaques do blog da Integração em 2018

Ano novo e muitos projetos pela frente. Já estamos com a agenda cheia de cursos, eventos e novidades, mas queremos aproveitar este início de ano para relembrar como 2018 foi bacana na Integração. Aqui, o que registrando aqui no blog Na Íntegra. Bem-vindos à nossa Retrospectiva 2018:

Janeiro 

Logo no início do ano, compartilhamos a pesquisa Panorama do Treinamento no Brasil 2018. Aquela edição mostrou, por exemplo, que os treinamentos comportamentais haviam crescido cerca de 14%. 

Fevereiro

O head da Escola de Liderança, Fabio Eltz, escreveu sobre a importância de se ter “foco no foco do cliente“. Destacou ele: “Para realmente ser próximo do cliente é preciso obsessão por ele. É preciso conhecê-lo, saber do que ele precisa. Entender seus desejos e se fazer presente em sua vida. 

Como fevereiro foi carnaval, não faltou texto mostrando que a folia e liderança têm tudo a ver. 

Março

Escrever um e-mail pode parecer tarefa fácil, mas algumas dicas podem ajudar. Esse assunto foi abordado aqui

Abril 

Meg Chiaramelli, head das escolas de de RH, Vendas e Marketing e do Núcleo de Coaching da Integração, foi fonte de uma matéria da revista Você S/A sobre contratos intermitentes. 

Maio 

Neste mês, foi a vez de Edson Herrrero, head da escola de Secretariado e Assessment da Integração, conversar com a mesma revista sobre gestão colaborativa e produtividade.

O pessoal da Aurora Alimentos, em Chapecó (SC), destacou na sua rede social a vivência aplicada pela Conquistar para os colaboradores de lá. Já a revista interna da Cesari, grupo de empresas integradas de soluções logísticas, falou sobre a implantação da sua universidade corporativa. Um de seus programas, o de Formação de Liderança Estratégica, foi desenvolvido em parceria com a Integração.  

Também falamos sobre liderança digital e contamos que a Integração chegou entre as empresas finalistas do Prêmio Tof of Mind de RH de 2018

Conversamos ainda com o Luis Zanin, head da Conquistar, empresa membro do Grupo Integração, sobre como a gamificação pode ser útil nos processo de recrutamento

Maio teve ainda texto sobre a relação entre arte e empresas, com participação do Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração, e artigo sobre storytelling, escrito pela nossa consultora Fernanda Dutra.

Junho 

Perdeu o audodiagnóstico de administração do tempo que compartilhamos? Ele ainda está disponível no blog.

Demos uma boa dica de leitura em junho: o livro sobre tendências em gestão de pessoas que traz artigo do head de Aprendizagem Corporativa, Marcelo Fernandes.

Explicamos ainda o que é o Método I+5 da Integração e compartilhamos um artigo de Meg Chiaramelli sobre o benefício de se ter uma universidade corporativa.

Mostramos também como o Workplace Big Five auxilia na gestão de perfil.

Julho

Nesse mês, contamos que Fernando Cardoso esteve nos Estados Unidos para uma atualização no Center for Creative Leadership.

Abordamos como jogos vivenciais são ferramentas para sensibilização de colaboradores.

Também falamos de um curso em formato de um jogo com foco na atenção ao cliente.

Agosto

Começamos agosto com um texto sobre as possibilidades da carreira de coach e também destacamos a diferença entre potencial e desempenho

A missão, a visão e os valores da Integração foram tema de um texto em nosso blog. 

Agosto foi especial porque recebemos Mario Sergio Cortella no Workshop de Notáveis.  

Setembro

Este foi o mês em que aconteceu mais uma edição do Road Show, quando os clientes convidados puderam ouvir renomados especialistas sobre liderança digital.

Também lançamos a nova escola da Integração, Transformação Digital, e celebramos o Dia do Profissional de Secretariado e Assessoria Executiva com artigo da nossa consultora Bete D’Elia que destacou seu papel. 

Outubro 

Tivemos Pedro Mandelli com uma excelente palestra sobre Liderança 360 Graus no Workshop de Notáveis.

Publicamos textos sobre tecnologias exponenciais e sobre o novo perfil do profissional de secretariado.

Edson Oliveira, palestrante que fez o Curso de Formação em Coaching conosco, deu um depoimento sobre sua história com a Integração.

Novembro

Apresentamos o novo jogo do catálogo da Conquistar, o Trade Winds, em novembro. 

O Workshop de Notáveis recebeu Eugenio Mussak e César Souza.

Nossa consultora Fernanda Dutra lançou seu primeiro livro.  

Dezembro

Fechamos o ano com a nova edição do Panorama do Treinamento no Brasil. Baixe seu exemplar

Integração recebe homenagem por estar entre finalistas do Top of Mind de RH 2018

A Fênix Editora reuniu os finalistas do Prêmio Top of Mind de RH 2018 em um coquetel no dia 28 de junho, em São Paulo. O evento marcou a entrega das placas em homenagem aos cinco indicados de cada uma das 34 categorias da 21ª edição do prêmio. A Integração Escola de Negócios é finalista na categoria Treinamento e DesenvolvimentoAnna Barbara Treviso, especialista em Aprendizagem Corporativa, e Pamela Carrere, coordenadora de Marketing, prestigiaram o coquetel como representantes da Integração.

Profissionais de RH de todo o país indicaram empresas e nomes de destaque na área para concorrer ao Top of Mind de RH, um dos mais conceituados prêmios do setor. “Estar entre as cinco empresas mais citadas no seu segmento de atuação representa muito para a Integração. A primeira fase, que elegeu os finalistas, foi feita a partir de indicação espontânea. Isso significa que somos lembrados por muitos profissionais de RH”, comemora Pamela, que recebeu a placa comemorativa em nome da Integração.

A segunda etapa de votação ainda está aberta e vai até 5 de outubro. Para votar é simples: basta acessar o link a seguir  e escolher as empresas e profissionais de recursos humanos que você considera que merecem o Top of Mind de RH em 2018: http://bit.ly/2sEE164.

Nova edição da pesquisa O Panorama do Treinamento no Brasil 2017-2018

A pesquisa com o Panorama do Treinamento no Brasil de 2017 já está disponível e, com ela, mais oportunidades de análise e entendimento do mercado ano a ano estão à disposição dos profissionais que atuam neste setor. Vamos conhecer alguns de seus pontos principais?

Investimento em T&D durante a crise?

Segundo a pesquisa, o investimento anual, calculado durante um período de 12 meses, não diminuiu – mesmo em meio a um cenário advindo de uma crise econômica. A média foi de R$ 788,00 por colaborador. Um fato interessante identificado foi que, quanto maior a empresa, menor foi o investimento em T&D por colaborador.

Já em relação à alocação da verba para determinar qual o tipo de treinamento a ser realizado com os colaboradores, houve uma pequena queda no treinamento formal, dando espaço para os realizados no próprio ambiente de trabalho. Mesmo assim, foi possível identificar que as empresas estão buscando otimizar o investimento em T&D e tentando terceirizar essas ações, com o objetivo de diminuir as despesas internas.

Treinamento para a gerência ou operação?

De uma forma geral, o investimento ainda é, em sua maioria, direcionado a cargos que não sejam de gerência ou alta liderança, priorizando a capacitação da operação da empresa e o treinamento comercial.

Nesta mesma iniciativa, a pesquisa notou que treinamentos comportamentais cresceram cerca de 14%, buscando um aumento no desempenho do funcionário. Porém, o treinamento técnico para os colaboradores não líderes ainda continua sendo a prioridade em todos os setores, com exceção da administração pública, representando 44% das ações de treinamento para essa categoria.

Por fim, falando sobre a análise dos resultados de suas campanhas de T&D, apenas 8% das empresas engajadas neste tipo de ação não possuem nenhum tipo de análise pós-treinamento, número que caiu 27% em relação a pesquisa do ano passado. No geral, a maioria das avaliações são de reação, seguidas por avaliações de aprendizado e de aplicabilidade.

Confira os números oficiais da pesquisa do Panorama de Treinamento no Brasil, assim como a análise de cada ponto e a metodologia, acessando a pesquisa completa aqui.

Os desafios do planejamento de T&D

 

Investir em T&D traz ganhos valiosos para as empresas, diz Lucimar Delaroli

Profissionais preparados, motivados e alinhados com a empresa, dedicados à conquista de resultados e à construção de carreiras sólidas em parceria com as organizações. Esse tipo de capital humano, base fundamental para o sucesso de organizações que buscam consolidação e expansão no mercado, não é resultado da sorte. O treinamento e o desenvolvimento (T&D) de quadros de funcionários constituem as premissas para que esse cenário se edifique e se mantenha. Mas sabemos que para os profissionais de recursos humanos, há os desafios do planejamento de T&D. Esses profissionais necessitam, primeiramente, encontrar meios para realizar essa tarefa em diferentes postos hierárquicos. Em segundo lugar, eles precisam planejar, executar e avaliar a efetividade de suas ações. Interligam-se aqui pontos subjetivos e financeiros, pessoas e números, expectativas individuais e objetivos organizacionais.

De acordo com a consultora da Integração Lucimar Delaroli é justamente na articulação desses fatores que o planejamento em T&D encontra seus maiores percalços. A especialista explica que o investimento nessa área é geralmente visto, no mínimo, como pouco prioritário. A solicitação de recursos financeiros para seu encaminhamento gera, muitas vezes, uma série de questionamentos quanto aos resultados concretos para a empresa. Quando os recursos existem, a falta de um planejamento adequado pode gerar ações pouco integradas, com cursos e atividades que produzem resultados realmente pouco efetivos. Mesmo nos casos em que o planejamento existe e está minimamente alinhado às necessidades da organização, o mapeamento e avaliação aparecem como desafios enormes. Afinal, de que forma se pode valorar como determinado aprendizado adquirido pelos colaboradores trouxe melhorias em seu desempenho? E mais: de que modo verifica-se a relação entre esta mudança e os balanços financeiros da empresa?

Clareza de objetivos para driblar os desafios do planejamento de T&D

Esse emaranhado de dificuldades exige dos responsáveis pelo planejamento em T&D um olhar apurado tanto no que se refere ao correto diagnóstico das necessidades quanto ao processo para saná-las. Ainda é preciso buscar formas de adesão dos colaboradores e perceber que dinâmicas melhor se adequam a cada caso. Essa análise e essa clareza de objetivos não apenas definirão o processo e o investimento de recursos como também possibilitarão que métodos eficazes avaliem o sucesso ou fracasso da ação.

“Há grandes diferenças nas culturas organizacionais e, em um país como o Brasil, essas distinções chegam a ser brutais. Da mesma forma que já contamos com empresas amadurecidas e com parâmetros claros em T&D, temos uma maioria de estruturas quase arcaicas. Esse é o contexto, principalmente das pequenas empresas. Ou seja, elas enfrentam dificuldades para manter em dia suas folhas de pagamento, geralmente, encontrando pouquíssimo espaço para desenvolver seus profissionais”, explica a consultora.

Nos casos em que o planejamento em T&D é uma realidade, seu amadurecimento envolve diferentes áreas corporativas e a adoção de uma cultura que favoreça o fluxo de informações. Essa cultura é fundamental para que o RH aprofunde o seu trabalho.

Após vencer os desafios do planejamento de T&D, resultados concretos

Todo esse esforço, quando desenvolvido de maneira adequada em organizações preparadas para dar-lhe suporte, resulta em ganhos valiosos. E estes podem, sim, ser medidos a partir de dados concretos: diminuição de turn over, melhoria do clima organizacional, aumento nos resultados de desempenho, diferenciações a partir de análise de séries históricas e outros. Esses dados, baseados em informação de distintas áreas, atendem a objetivos traçados no momento do diagnóstico que iniciou o processo, fechando um ciclo. De um ponto de vista que pode ser percebido como mais subjetivo, chega-se a um grupo de colaboradores mais satisfeitos e preparados para suas funções e com clareza do aprimoramento necessário às suas atividades.

Ainda que estejamos longe do cenário em que T&D figurem como pauta central da maioria das empresas, Lucimar aponta que esse será um caminho necessário para o amadurecimento das estruturas corporativas no país. “Essa trilha indicará que evoluímos em nosso conceito de riqueza e valor, e passamos a compreender que, além do lucro, há retornos em nível humano. Isso é muitíssimo importante para organizações prósperas e sustentáveis”, completa.

Resumindo, podemos afirmar que vale a pena o RH passar pelos desafios do planejamento de T&D e fazer seus investimentos. Uma dica para saber

Uma dica para saber como distribuir o investimento em T&D: baixe o seu
exemplar da nova edição do Panorama do Treinamento no Brasil e tenha as melhores informações.

Veja também nosso curso Como estruturar um planejamento anual de T&D.