Programa de Desenvolvimento de Liderança online com aulas ao vivo

O Programa de Desenvolvimento de Liderança (PDL) da Integração foi lançado em 2012 e já teve mais de 3 mil alunos, de diferentes empresas e segmentos, cidades, estados e até países. Agora, o PDL – Para Líder de Pessoas, Processos e Metas ganhou também sua versão online. As aulas são ao vivo e o curso continua com todo o conteúdo que fez dele um dos mais procurados e bem avaliados da Integração. O curso acontecerá entre os dias 1º e 30 de setembro

“Nós nos empenhamos para construir algo muito similar ao curso presencial. O PDL Online tem aulas online ao vivo e um material de autoestudo completo”, garante Fabio Eltz, head das Escolas de Liderança e de Comunicação. Fabio é um dos professores do curso, cujo time inclui Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração, Meg Chiaramelli, head da Escola de RH e do Núcleo de Coach, e os consultores Vivien Chivalski e Marcelo Carbonari.

Aspectos operacionais do dia a dia no trabalho ainda ocupam muito da rotina dos líderes. A estratégia do PDL, portanto, é fazer a transição do comportamental para o papel de gestor. O curso parte do autoconhecimento, expande a perspectiva da liderança e foca em táticas para desempenho. Durante um mês, com aulas online ao vivo em cada um dos módulos, os profissionais terão acesso a conteúdo sobre feedback, motivação, planejamento, delegação e ainda receberão informações importantes sobre como explorar melhorar o potencial da equipe.

Papel do líder de pessoas, processos e metas

Aspectos que envolvem o papel líder estão no primeiro módulo do PDL. Dessa forma, esse módulo se concentra em três eixos de mudança: como melhorar a forma de administração do tempo, como desenvolver habilidades e como encontrar um novo significado para o dia a dia. Os líderes compreenderão como gerenciar o clima de trabalho, como fazer abordagens positivas em casos de conflito e como tirar proveito da diversidade da equipe. Além disso, os alunos serão expostos a conteúdos que vão ajudá-los a conseguir o alinhamento ideal da equipe para implementar as estratégias da área e da empresa. “O objetivo do PDL é fortalecer a liderança. Nesse momento, em que atravessamos uma pandemia, há ainda mais pressão sobre os líderes para recuperar os resultados. Por isso, um líder forte é essencial para que ele consiga dar conta de todos os desafios que ainda vamos enfrentar”, observa Fabio.

Business Game

O segundo módulo do PDL é o Business Game. Assim, os líderes vivenciarão uma experiência diferenciada. Com o uso do simulador de negócios CAPSTONE, os alunos consolidarão modelos e conceitos relacionados a visão sistêmica, tomada de decisão, trabalho em equipe e liderança. A partir de uma plataforma interativa, com simulação de hipóteses, os alunos vão aprender com suas decisões a construir um planejamento gerencial com segurança.

Autoconhecimento

Nesse módulo, os profissionais terão a oportunidade de descobrir aspectos de sua personalidade e inteligência emocional por meio da ferramenta de assessment WorkPlace BigFive Profile®. Os alunos também vão discutir sobre o estilo de liderança e como isso impacta na relação com a organização. Eles também vão compreender como buscar formas de fortalecer essa maneira de liderar.

Líder coach

Outro módulo do PDL Online aborda o líder coach. Nele, os profissionais terão a chance de conhecer as ferramentas de coaching e aprender sobre perguntas poderosas, capazes de melhorar a gestão e o desenvolvimento da equipe.

Comunicação e feedback

Nesse último módulo do Programa de Desenvolvimento de Liderança Online, os profissionais vão tratar de comunicação e relacionamentos, como melhorar o processo de se comunicar, além de aprenderem tudo sobre o processo de feedback.

Café virtual

Durante todo o curso, os alunos terão acesso a uma sala de café virtual. “Essa sala estará aberta 24 horas por dia. Será um espaço para que as pessoas contem histórias e consigam interagir entre elas, assim como acontece no PDL presencial”, diz Fabio. Os professores acompanharão e participarão das conversas, interagindo, dessa forma, com os alunos durante todo mês.

Mentoria no PDL Online

Uma novidade do Programa de Desenvolvimento de Liderança Online são os momentos de mentoria. Durante o curso, serão três sessões em grupo. “Temos certeza que a mentoria será muito bacana. Tanto os professores quanto os alunos têm muitas experiências para contar e isso vai, sem dúvida, enriquecer os temas que vamos discutir no curso”, afirma Fabio.

Dicas de como conseguir um home office produtivo

Por Fabio Eltz, head das Escolas de Liderança e de Comunicação da Integração 

Já parou para pensar como conseguir um home office produtivo? Essa é uma questão bastante importante, já que há um crescimento constante de pessoas trabalhando em casa no mundo e também no Brasil. Uma pesquisa da SAP Consultoria em Recursos Humanos, realizada em 2018, ouviu 315 empresas de diversos segmentos e de todas as regiões do país e constatou que 45% delas utilizam, em algum grau, o modelo de home office. O índice apontado pela pesquisa representa um crescimento de 22% em relação ao levantamento anterior, de 2016. Ou seja, é um dado significativo.

Com a pandemia do novo coronavírus, causador da covid-19, o número de pessoas trabalhando em casa aumentou consideravelmente. Claro, nem todas elas devem continuar em home office. No entanto, novas pesquisas pós-pandemia, provavelmente, vão indicar o crescimento dessa modalidade no Brasil e em outros países, já que muitas organizações experimentaram o trabalho remoto pela primeira vez e algumas devem deixar boa parte dos profissionais nesse esquema de home office. O Twitter é uma dessas tantas empresas. Em 12 de maio de 2020, o CEO da famosa rede social, Jack Dorsey, fez um anúncio comunicando que, após o período de isolamento social, os profissionais em cargos que permitam o trabalho remoto terão a chance de optar pelo modelo. 

Nesse cenário, esse e-book nasceu com o intuito de ajudar os profissionais a entender como conseguir um home office produtivo. Isso porque trabalhar em casa exige alguns cuidados. O principal deles é saber como evitar distrações: são as demais pessoas que habitam a casa, a TV, a internet e até a cama convidativa. Neste e-book reunimos algumas dicas para o profissional que trabalha em home office e também para o gestor que precisa liderar uma equipe a distância. Espero ajudá-los a alcançar um home office produtivo! Boa leitura!

Como enfrentar os dilemas da liderança

Por Fabio Eltz, head das Escolas de Liderança e de Comunicação da Integração

Minha experiência no treinamento de líderes no Programa de Desenvolvimento de Liderança da Integração acentuou uma percepção que eu já possuía — a de como o dia a dia de alguém que lidera uma equipe é cheio de dilemas. O dicionário da língua portuguesa deixa claro que dilema é uma conjuntura difícil em que não há uma opção satisfatória. Por isso, a impossibilidade de achar uma saída certeira para os dilemas da liderança que se vivenciam e ter de decidir entre opções contraditórias torna a realidade do líder muito complicada. 

Com base no meu convívio com líderes de diferentes setores, eu reuni neste texto alguns dos principais dilemas da liderança apontados por eles. Ainda que não vá dar aqui uma receita de como solucionar cada dilema, acredito que o primeiro e mais importante passo é pensar sobre eles. É sempre oportuno lembrar que não fazer nada já é uma decisão que também terá consequências. 

Dilema 1: perfil da equipe

O primeiro dilema que destaco é sobre o perfil da equipe. Já parou para pensar, como líder, se você sabe quais características quer para seus colaboradores? Você quer ter ao seu lado grandes realizadores, pessoas com capacidade técnica e operacional, ou prefere potenciais líderes que possam questionar, criticar e inovar a área? 

Todas as equipes têm metas para entregar e, obviamente, é sempre muito bom ter profissionais com capacidade de realização por perto. Ao mesmo tempo, a área precisa crescer e para isso necessita de gente com visão no futuro. Você deve estar se perguntando se é possível achar um ponto de equilíbrio.

Dilema 2: qual o foco do líder?

O segundo dilema que trago é: o líder deve focar no trabalho de gestão e liderança ou nas contribuições técnicas e operacionais que pode fazer? Alguém que se tornou líder há pouco tempo deve ainda estar apegado às questões técnicas e quer continuar contribuindo, na parte operacional, com a entrega de resultados. No entanto, ele não demora para perceber que a gestão está ficando de lado. Por sua vez, aquele líder que gasta tempo em reuniões, conversa sempre com todos da equipe para dar feedback e treinamento sente-se mal ao ver que está protelando os aspectos operacionais. Decidir para que lado seguir é ou não é um baita dilema?

Aos poucos, o líder conclui que, ainda que ele se dedique ao operacional, ele não consegue acompanhar todos os processos. A única saída é confiar na equipe. Quando perguntado sobre o andamento de alguma tarefa, por mais que tenha indicadores, métricas e relatórios, muitas vezes ele terá de recorrer aos liderados para dar uma boa resposta ao seu diretor. Aqui fica, então, o terceiro dilema: para eu ter uma equipe em que posso confiar, devo ser um líder que adota o esquema de comando e controle ou será melhor ser alguém mais liberal? 

Dilema 3: estratégia ou demandas diárias?

O último dilema que quero abordar é do tipo que percorre o pensamento de todos os líderes: devo manter o interesse em questões estratégicas ou atender às demandas do dia a dia? Com tanta cobrança e metas a serem atingidas, parece impossível conciliar as entregas com o desenvolvimento de uma visão estratégica, capaz de traçar o cenário para a área no curto, médio e longo prazo. Se o líder tira muito tempo para desenhar estratégias, sente que precisa focar nas metas e não pode deixar nada atrasar. Se dá toda a atenção ao resultado esperado para a área, vê-se culpado e despreparado para enfrentar o futuro. É possível solucionar esse dilema?

Como afirmei no início, até citando a definição do dicionário, um dilema não tem uma resposta certa nem definitiva. São questões que vão nos rodear o tempo todo. A nossa única saída é não ignorar nenhum dilema. O primeiro passo para enfrentá-lo é entendê-lo em sua profundidade e mapear as alternativas possíveis e pesar cada uma delas. Por exemplo, se decido investir mais em estratégia, tenho como vantagem vislumbrar o futuro e me desenvolver. Como desvantagens, tenho a dificuldade da tarefa e o tempo consumido. Se, por outro lado, decido focar no atendimento às demandas operacionais, terei como vantagem as metas atingidas. As desvantagens para esse caso serão a falta de preparo para o futuro reservado à área. 

A importância de mapear os dilemas

Delimitar as opções que os dilemas da liderança apresentam não significa encontrar uma resposta fácil. Mas é um passo importante, pois permite a tomada de decisão consciente sobre para que lado caminhar e, ainda, a possibilidade de pôr um pé em cada lado. Com a clareza sobre a decisão tomada, o líder conseguirá negociar com o seu gestor o caminho escolhido.

Os dilemas fazem parte da vida. O importante é medir os riscos e as consequências e escolher uma direção que parece mais viável. Tenha em mente que é importante aprender a lidar com os dilemas, sem perder de vista que o cérebro é capaz de conviver com soluções antagônicas e de buscar a melhor saída entre elas.

Visão 4.0: a primeira edição do evento propiciou aos líderes um aprendizado leve e intuitivo

Nos dias 8 e 9 de agosto, a Integração promoveu a primeira edição do VISÃO 4.0. O evento, pensado para instigar as lideranças a enxergarem seu papel por outros ângulos, teve cinco eixos: arte, futurismo, neurociência, intuição e emoção. “Tivemos a presença de um grupo muito interessante de profissionais de diferentes formações e áreas. Acredito que foram dois dias de atividades vivenciais que proporcionaram aos participantes um aprendizado leve e intuitivo”, disse Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração e idealizador do VISÃO 4.0 para líderes. 

Arte

Fernando, que também é escultor, foi o responsável pela primeira parte do programa do VISÃO 4.0, dedicada à arte. “Depois de 25 anos atuando na área de treinamento e desenvolvimento – e também como escultor –, eu percebo que arte e criatividade nunca estiveram tão em alta como hoje. Na era dessa nova revolução industrial que vivemos, a robotização vem eliminando as atividades operacionais. Enquanto isso, os profissionais estão sendo valorizados pela sensibilidade, pela capacidade de se deixar emocionar e por outros pontos intangíveis, como a força criativa, essencial para quem quer deixar sua marca no mundo”, afirmou Fernando. 

Além de refletir sobre o papel da arte e de fazer conexões entre ela e o mundo corporativo, os profissionais tiveram a chance de experienciar os primeiros passos para a criação de obras de arte com argila. A proposta foi produzir dois objetos: um que remetesse à marca que cada um deixa no mundo e outro relacionado ao que limita a criatividade necessária para imprimir essa marca. 

Futurismo 

Quem comandou o módulo sobre futurismo foi Luis Rasquilha, expert em inovação e CEO da Inova Consulting e da Inova Business School. Durante sua explanação, ele falou sobre a quarta revolução industrial, o mundo conectado e a mudança de era pela qual passamos. Rasquilha, que também é professor da FIA e tem experiência internacional como consultor, levou a plateia a pensar sobre as empresas e o profissional do futuro e quais as prioridades de gestão e de projetos para os negócios. “O que nos trouxe até aqui não nos levará até 2025”, afirmou Rasquilha, apontando para a necessidade de projetar o futuro.

Aos participantes do VISÃO 4.0, Rasquilha propôs a tarefa de vislumbrar como será o mundo nas décadas seguintes. Divididos em grupos, os profissionais projetaram as tecnologias que acreditam vão estar disponíveis em 2030, 2040, 2050 e até em 2060. “Esse é um exercício importante, mas é essencial lembrar que a revolução 4.0 não é somente sobre tecnologia. Ela representa uma mudança comportamental”, explicou. “Se nos anos 1900 o conhecimento levava 100 anos para dobrar, em 2020 levará apenas 12 horas. Não temos opção. Temos de estar preparados”, observou Rasquilha. 

Neurociência 

Renato Cecchettini, diretor da BADU+COP, empresa de consultoria empresarial que atua nas áreas de branding e inteligência em mídia e planejamento, conduziu o módulo neurociência. Em sua apresentação, ele destacou que é fundamental entender o funcionamento da mente para conseguir prever comportamentos e melhorar o desempenho pessoal e profissional. 

Cecchettini percorreu a história da neurociência e mostrou que a mente é objeto de estudo desde 2000 a.C. Ele também abordou a separação entre razão e emoção e a maneira como isso foi discutido no decorrer dos séculos por cientistas e filósofos como Platão e Aristóteles. Para muitos estudiosos, a razão era atributo do cérebro, enquanto a emoção era resultado do que se passava no coração, observou Cecchettini. Mais recentemente, no entanto, razão e emoção já não são dissociadas. “Não é mais possível a um líder tomar uma decisão somente com base na razão. Hoje já compreendemos que, mesmo uma decisão tida como racional, tem a emoção como pano de fundo”, explicou Cecchettini. 

Emoção 

A emoção, que permeou os demais eixos, foi tratada também em momentos à parte. Fabio Eltz, head da Escola de Liderança da Integração, apresentou diversas propostas de discussão sobre o tema para os grupos. Uma delas dizia que “pensamentos e sentimentos difíceis não têm lugar no escritório. Os executivos e, principalmente, os líderes devem ser inabaláveis ou alegres. Eles têm de projetar confiança e amortecer qualquer negatividade borbulhando dentro deles”. 

Será possível mascarar as emoções e tentar parecer racional o tempo todo? Os participantes concluíram que não e viram a importância de refletir sobre os sentimentos mesmo quando inseridos no mundo corporativo. “Processar e mediar as emoções é algo fundamental para qualquer pessoa. Saber administrar as informações sobre como se sente em relação aos acontecimentos e ter capacidade de autogerir o comportamento é importante para o desenvolvimento pessoal e profissional, especialmente para os líderes que têm de lidar com as emoções de seus liderados”, observou Fabio. 

Intuição 

Seguir a intuição pode ser o caminho para a busca de soluções ágeis, unindo instinto e experiência. Dessa forma, aflora algo muito importante: a criatividade. Foi o que mostrou Marcio Ballas. Ator, diretor e dramaturgo especializado na linguagem de clown e improviso teatral, Ballas tirou da zona de conforto todos os profissionais presentes no VISÃO 4.0. Por mais de duas horas, todos tiveram de soltar a voz e o movimento, improvisando juntos com os comandos dados pelo palhaço. “Todo mundo é criativo, e entender isso é essencial, já que a criatividade é uma ferramenta para resolver problemas”, disse Ballas, que encerrou de maneira brilhante a primeira edição do VISÃO 4.0

Visão 4.0: um convite para se inspirar em cinco olhares transformadores

Por Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração

Nos dias 8 e 9 de agosto, teremos o VISÃO 4.0. Evento inovador proposto pela Integração, o VISÃO 4.0 será um ciclo de experiências com o objetivo de levar os participantes a enxergar a liderança sob novos ângulos. Serão cinco encontros inspiradores:

  • Renato Cecchettini, diretor da BADU+COP, empresa de consultoria empresarial que atua nas áreas de branding e inteligência em mídia e planejamento, vai tratar de neurociência. Professor de temas como neuromarketing e inteligência de mercado, Renato vai mostrar como entender o funcionamento da mente pode ajudar o profissional a prever comportamentos e melhorar seu desempenho.
  • Luis Rasquilha, CEO da Inova Consulting e da Inova Business School, vai falar sobre futurismo. Autor e coautor de duas dezenas de livros sobre marketing, comunicação e inovação, Luis irá apontar caminhos para se observar sinais e tendências que podem abrir novas possibilidades.
  • Marcio Ballas, que é palhaço, ator, diretor e dramaturgo especializado na linguagem de clown e improviso teatral, mostrará que a intuição pode ajudar os profissionais a buscar soluções ágeis, unindo instinto e experiência.
  • Emoção será o tema de Fabio Eltz, head da Escola de Liderança da Integração. Saber lidar com a emoção também é algo importante para se conseguir ampliar a percepção de mundo. Por isso, ela é um dos eixos do programa.
  • E para completar, o tópico da minha participação será a arte. Acredito que compreender a complexidade do mundo a partir da arte aumenta a sensibilidade e amplia nossa visão do mundo. 

Com esse programa, o VISÃO 4.0 tem como proposta ser algo diferente dos formatos de palestras. A ideia é propiciar aos alunos a oportunidade de ouvir um mestre em cada tópico e de experienciar cada tema de maneira extremamente lúdica, divertida e agradável.

Quando planejamos o VISÃO 4.0, pensamos em fazer dele uma experiência que levasse os alunos a se sentirem como se estivessem numa degustação de vinho ou numa plateia de teatro. Ou seja, planejamos um evento prazeroso, mas que vai além disso e oferece uma grande vivência em torno da questão da visão, que é fundamental para a criatividade e a inovação. Esperamos romper paradigmas com o VISÃO 4.0, proporcionando um aprendizado leve e intuitivo a partir de conteúdos robustos. 

Depois de 25 anos atuando na área de treinamento e desenvolvimento – e também como escultor – percebo que arte e criatividade nunca estiveram tão em alta como hoje. Na era dessa nova revolução industrial que vivemos, a robotização vem eliminando as atividades operacionais. Enquanto isso, os profissionais estão sendo valorizados pela sensibilidade, pela capacidade de se deixar emocionar e por outros pontos intangíveis, como a força criativa, essencial para quem quer deixar sua marca no mundo. No VISÃO 4.0, os alunos terão a chance de desenvolver a visão necessária para fazer aflorar os atributos da criatividade e da emoção. Esperamos vocês!

Inscreva-se pelo telefone (11) 3046-7878 ou pelo e-mail [email protected]

Fernando Cardoso também fala sobre o VISÃO 4.0 em vídeo. Assista!

Seja um líder estratégico

Por Fabio Eltz, head das escolas de Liderança e de Comunicação da Integração

Como professor no Programa de Desenvolvimento de Liderança (PDL) e nos cursos in company realizados pela Integração, no Brasil e no exterior, ouço com frequência das lideranças sobre a dificuldade de desenvolver uma visão estratégica. Os líderes sentem orgulho por tudo o que estão fazendo, mas têm consciência de que estão muito focados no operacional, resolvendo problemas e emergências que surgem. Muitas vezes, eles se sentem culpados por não conseguirem pensar estrategicamente. 

Esse não é um dilema somente dos líderes. As empresas, de modo geral, querem que suas lideranças mirem o futuro e busquem soluções para desenvolver suas áreas. No entanto, para serem competitivas no mundo dinâmico em que vivemos, elas precisam focar em metas. Diretores e altos executivos de empresas com os quais converso sempre me dizem que gostariam que suas lideranças fossem mais estratégicas sem deixarem de lado os resultados. A lógica é essa: é preciso fazer as duas coisas. 

Ser estratégico exige tempo

No PDL, temos uma atividade em que peço aos líderes para colocarem no papel o quanto eles gastam de tempo para fazer as tarefas rotineiras, resolver emergências e pensar em estratégias. Esse momento do curso é dramático. Todos sabem que trabalham bastante para resolver problemas que surgem a toda hora, mas quando enxergam isso no papel, é um choque. Eles veem que não estão conseguindo dedicar quase nada, ou nada, do tempo para ter ideias que façam a área crescer. Aqui entra feedback para a equipe, ações para desenvolver os liderados, análise e busca de solução para um problema recorrente, planejamento, benchmarking. Ou seja, essa parte nobre do trabalho, que é pensar o futuro, acaba ficando prejudicada.

Sabemos que é complicado dividir o dia para ter tempo apenas para sentar e elaborar ideias. Sempre aconselho que a maneira de começar e tentar transformar o momento de pensar estratégias em hábito é pegar uma caneta e uma folha em branco e se isolar em uma sala ou no jardim da empresa, longe do e-mail, dos telefones e do WhatsApp. Se estamos conectados, os problemas nos acham e não conseguimos dedicar nem cinco minutos na prática de pensar estrategicamente. 

É preciso, portanto, ter vontade e disciplina para começar. Não será num único dia que alguém sairá com um planejamento pronto para sua área. Será necessário, como coloquei acima, tornar essa tarefa um hábito. Se consigo me concentrar bem por meia hora, vou repetir esse tempo na próxima semana e assim por diante.

Pode ser que a primeira vez em que o líder pare para pensar e veja a folha em branco na sua frente, não saiba o que fazer. Ele vai lembrar que deixou o celular na mesa, vai se preocupar com o e-mail e ainda vai achar que surgiu alguma emergência que só ele pode resolver. Mas é preciso ser determinado e focar no tempo delimitado para a tarefa de se tornar um líder estratégico. Em pouco tempo, já será possível enxergar mais claramente o futuro do setor, o que é preciso fazer, como funcionará melhor, quais os colaboradores merecem atenção quanto ao desenvolvimento etc. Depois de um tempo, esse momento será desejado. 

Abrir a mente para ser estratégico 

Além de disciplina, o líder deve buscar experiências diferentes para abrir a mente. Imagine como os fundadores da Uber ou do Airbnb conseguiram enxergar nichos de negócios tão inovadores quanto ao que já existia. Eles pensaram estrategicamente e, sem dúvida, tinham a mente aberta e arejada. 

O líder tem de expandir o olhar, conhecer experiências distintas da sua. Não digo apenas saber o que a concorrência tem feito, mas estudar cases de outros segmentos. Por exemplo, alguém que é da área de metalmecânica, deveria estudar cases da área de saúde ou de serviços. O que os outros setores estão fazendo, como estão crescendo? Por que determinada empresa cresceu e outra, que estava no ranking das maiores da Forbes, faliu?

Ter uma visão estratégica exige um exercício diário que não deve se restringir aos momentos dedicados a pensar sobre o futuro da área que lidera. É possível aproveitar o trajeto no táxi – ou na Uber – para uma leitura rápida, analisar um comercial enquanto assiste à TV, fazer networking com líderes de outros setores etc. Problemas que surgem de fatores conhecidos serão resolvidos com facilidade apenas utilizando o pensamento racional. Mas este é insuficiente quanto se trata de fatores desconhecidos que vão se acumulando de forma exponencial. Por isso, é preciso estar atento ao que acontece no mundo e abrir a mente para se ter uma visão estratégica.

Aprenda de vez a dar feedback

No mundo corporativo, uma das palavras mais utilizadas tem origem na língua inglesa: feedback. Todo mundo já sabe seu significado, mas, não raro, líderes têm dúvidas sobre como dar feedback para seus liderados. “No nosso Programa de Desenvolvimento de Lideranças (PDL), temos um momento para abordar o tema. Sempre que chega nessa parte do curso, os profissionais destacam o quanto ter de dar feedback os preocupa”, conta Fabio Eltz, head das escolas de Liderança e Comunicação da Integração. “Nossa origem latina nos faz colocar muita emoção em cima de momentos como o de conversar com alguém sobre o desempenho dele no trabalho. Há o medo de ser mal interpretado, de não saber falar ou ainda da reação do outro. Não precisa ser assim”, observa Fabio.

Não à toa, o feedback é considerado uma ferramenta de gestão de desempenho. E é assim que deve ser visto. Ele faz parte das atribuições do gestor, que deve entender que a qualidade e a quantidade de feedbacks dados à equipe vai impactar na sua relação com ela. “Essa conversa pode acontecer sempre, depois de alguma situação pontual, ou quando algum comportamento está comprometendo o desempenho do colaborador. O ideal é não deixar tudo somente para aquele feedback anual e oficial da empresa”, afirma Fabio. “A ausência é que não pode ocorrer, pois isso impacta na produtividade, na motivação e até na autoestima dos profissionais”, alerta. 

Vantagens do feedback

“Costumo dizer que o feedback é um elogio ao potencial. Quer dizer, se o chefe tirou tempo para apontar em que devo mudar e me desenvolver, é porque acredita que tenho potencial para ir além”, diz o head da Integração. A prática traz ainda muitas vantagens para o ambiente de trabalho. Veja o que aponta Fabio:

  • Ajuda no desenvolvimento profissional.
  • Aumenta o autoconhecimento de quem recebe.
  • Contribui para o processo de amadurecimento pessoal e profissional.
  • Aprimora as relações interpessoais.
  • Estimula a confiança e a transparência.
  • Melhora o desempenho e impulsiona o comprometimento.
  • Incentiva a motivação e a produtividade.
  • Leva a um gerenciamento para atingir objetivos.
  • Impulsiona o controle emocional e a assertividade.

Regras gerais para o feedback

Antes de se reunir com o profissional para esse momento, o líder deve se planejar. O primeiro passo é analisar bem a situação e como falar sobre ela. E a dica de ouro, oferecida por Fabio, é utilizar a ferramenta SBI:

SituationBehaviorImpact 

ou, em português: 

SituaçãoComportamentoImpacto

Essa é a maneira de garantir que está sendo específico, descrevendo o que houve e merece atenção, sem cair em suposições ou intenções. 

Pense nessa situação: Quando alguém diz: “você foi agressivo e fiquei chateado”. A agressividade do outro não é um comportamento, mas, sim, a impressão que o interlocutor teve. “É preciso descrever a situação: Por exemplo: ‘Estávamos falando sobre o projeto e você levantou o tom de voz e, em seguida, bateu na mesa. Isso me incomodou e acabamos não discutindo como deveríamos’. Aqui descrevemos a cena, o comportamento que ocorreu nela e o que ele causou. Deixamos de dar um adjetivo, algo mais genérico, para mostrar como aquela atitude teve impacto na reunião”, explica Fabio. 

Outras dicas que podem ajudar na hora do feedback:

  • Escolha um ou dois pontos em que o profissional possa se concentrar. Se forem apresentados muitos aspectos de uma vez, ele pode se perder.
  • Seja oportuno, ou seja, não deixe passar muito tempo quando ocorrer algo que precisa ser dito e refletido.
  • Fale sempre de comportamentos e atitudes, nunca de pessoas.
  • Lembre-se que feedback é comunicação, portanto, não comece o diálogo já tendo certeza sobre a conclusão.
  • Compartilhe ideias e informações e não dê conselhos.
  • Explore alternativas e não perca energia em busca de respostas e motivos.
  • Concentre-se nas informações que o colaborador possa usar, não naquelas que você gostaria de oferecer.
  • O feedback também inclui destacar pontos positivos. Não se esqueça deles, mas siga a mesma regra: seja objetivo e mostre o porquê do elogio.

Com essas dicas em mãos, ponha em prática o feedback com sua equipe. 

Para saber detalhes sobre o Programa de Desenvolvimento de Lideranças (PDL), clique aqui.

Na Integração, há também o curso Feedback como Ferramenta para Gestão de Desenvolvimento. A próxima turma é em junho. Veja as informações aqui.

Para mais informações, fale com nossa Equipe de Relacionamento pelo telefone (11) 3046-7878 ou pelo e-mail [email protected]

Visão 4.0: evento inovador para quem quer enxergar e vivenciar a liderança sob um novo ângulo

Nos dias 8 e 9 de agosto, a Integração promove um evento inovador: é o VISÃO 4.0, um ciclo de experiências que terá como objetivo enxergar a Liderança sob novos ângulos. Serão cinco encontros com foco nos eixos intuição, arte, futurismo, neurociência e emoção. Esses encontros serão arrojados, leves, práticos e divertidos e vão aguçar os sentidos e contribuir para amplificar a visão que cada participante tem do mundo. Será como ir ao teatro, ao cinema ou a uma exposição de arte na companhia de outros líderes, que também buscam desenvolver um novo olhar. Em cada dia, um mediador experiente levará os participantes a ampliar suas percepções do contexto do dia a dia e a vislumbrar o futuro e suas tendências. 

“O VISÃO 4.0 tem como proposta ser diferente do que a gente está acostumado. Ao invés de um plano de aula linear e clássico, em que os alunos ouvem um mestre, construímos um evento que vai levá-los a viver uma experiência. De uma forma lúdica, divertida, em uma ambientação agradável, os participantes vão vivenciar, com a presença de mestres especializados, as principais competências ligadas à visão”, explica Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração, que abordará o tema arte no VISÃO 4.0

Fernando, que é escultor, acredita que a visão é o principal atributo para a grandeza de um artista e também para que um executivo consiga construir sua identidade, deixando sua marca no mundo. “Muitas vezes, quando as pessoas começam a aprender a fazer esculturas, elas comentam: ‘não tenho habilidade com as mãos’. Essa é uma ideia estreita. Habilidade com as mãos é um recurso que, eventualmente, nem é necessário ter. Para ser um grande artista, é preciso desenvolver a visão. O mesmo vale para os profissionais em qualquer carreira”, diz Fernando. 

Em sua participação, Fernando vai mostrar como compreender a complexidade do mundo a partir da arte aumenta a sensibilidade das pessoas. Saber lidar com a emoção também é algo importante para se conseguir ampliar a percepção de mundo. Por isso, a emoção é um dos eixos do programa. Quem vai tratar do tema será Fabio Eltz, head da escola de Liderança da Integração. Diz Fabio: “Processar e mediar as emoções é algo fundamental para qualquer pessoa. Saber administrar as informações sobre como se sente em relação aos acontecimentos e ter capacidade de autogerir o comportamento é importante para o desenvolvimento pessoal e profissional, especialmente, para os líderes que têm de lidar com as emoções de seus liderados”. 

As competências do futuro, explica Fabio, giram em torno de questões emocionais. A indústria 4.0, momento histórico que estamos vivendo, é marcada pela robotização e a eliminação de quase todo tipo de atividade operacional. Para os profissionais, outras habilidades são exigidas. Por isso, falar de emoção é importante, acredita Fabio. “Hoje, as empresas valorizam a sensibilidade de um executivo, além de sua capacidade de autogerenciar as suas emoções e perceber o ambiente. Por exemplo, se ele tem um projeto rejeitado, como trabalha a frustração? Essa é uma esfera de destaque da vida profissional nos dias atuais”, diz. 

A intuição não fica atrás nesse novo cenário. Um convidado especial vai levar os participantes a pensar sobre como viver e sobreviver neste mundo tão mutante. Marcio Ballas, que é palhaço, ator, diretor e dramaturgo especializado na linguagem de clown e improviso teatral, vai mostrar que a intuição é o que pode ajudar os profissionais a buscar soluções ágeis, unindo instinto e experiência. 

Para pensar sobre tendências, o VISÃO 4.0 contará com a presença de Luis Rasquilha, CEO da Inova Consulting e da Inova Business School. Autor e coautor de duas dezenas de livros sobre marketing, comunicação, futuro, tendências e inovação, Luis irá apontar caminhos para se observar sinais e tendências, mostrando a importância de se enxergar diferentes perspectivas e oportunidades a partir de novas possibilidades. 

Renato Cecchettini, diretor da BADU+COP, empresa de consultoria empresarial que atua nas áreas de branding e inteligência em mídia e planejamento, vai tratar de neurociência. Professor de temas como neuromarketing e inteligência de mercado, Renato vai mostrar como entender o funcionamento da mente pode ajudar o profissional a prever comportamentos e melhorar seu desempenho.  

Fernando garante que o VISÃO 4.0 será uma grande experiência: “Quem vier, terá grandes discussões com o grupo, atividades práticas, vivenciais. Vai aprender atributos de escultura, de criatividade, de uma forma lúdica e prática. Esse vai ser o eixo central desse programa em que queremos romper paradigmas, pensar fora da caixa, para que a gente tenha um aprendizado leve e intuitivo, incluindo nele muito conteúdo e fundamento. Vai ser um programa incrível”, finaliza. 

Visite o hotsite do VISÃO 4.0: Clique aqui 

Assista ao vídeo de Fernando Cardoso sobre o VISÃO 4.0. Link aqui

Faça já sua inscrição. Fale conosco pelo telefone (11) 3046-7878 ou pelo e-mail [email protected]

Foco no foco do cliente

*Por Fábio Eltz, Head das Escolas de Liderança e Comunicação da Integração Escola de Negócios.

No mundo corporativo, os profissionais são constantemente motivados a oferecer o melhor produto, serviço e atendimento aos clientes da empresa na qual trabalham. Afinal, toda organização visa o lucro, e é por meio das vendas que esse objetivo é atingido. Nesse cenário, o cliente é rei e atender suas necessidades é um imperativo que, no mercado atual, é reforçado pela alta competitividade. Mas, na prática, como fazer para colocar o foco no foco do cliente, para conhecê-lo a ponto de criar ofertas que gerem valor? Elencamos algumas dicas que irão ajudar você desempenhar essa tarefa com excelência. São elas:

1 – Seja obcecado pelo cliente

Para realmente ser próximo do cliente é preciso obsessão por ele. É preciso conhecê-lo, saber do que ele precisa. Entender seus desejos e se fazer presente em sua vida. É uma tarefa complexa e desafiadora, que sem interesse e obsessão não é possível de realizar.

2 – Encante-o e surpreenda-o positivamente

Neste mundo competitivo somente satisfazer não é suficiente para manter o cliente. É necessário encantá-lo. E encantar é uma tarefa mais difícil. Cada tipo de cliente se encanta com aspectos diferentes dos serviços e produtos e, também, da empresa. Mas, de forma geral, encantar significa surpreender de maneira positiva.

3 – Conheça-o em profundidade

As empresas precisam conhecer os clientes, suas necessidades, seus desejos, sua cultura, seu perfil, suas emoções, para então criar produtos e serviços que tenham valor para eles. O caminho mais lógico é conhecer bem o cliente, sua vida, o que ele faz e o que gosta, para então, ser assertivo no que irá oferecer a ele ou desenvolver para ele. A criação de valor depende do conhecimento exato dos atributos que são valorizados pelos clientes.

4 – Saiba o que sua empresa pode oferecer de melhor

Hoje, o mínimo que uma empresa pode fazer para ser assertiva é encontrar equilíbrio entre sua expertise e as informações que possui do cliente. Utilize este equilíbrio para desenvolver produtos inovadores, para identificar atributos que possam chamar a atenção do cliente e, se possível, surpreendê-lo.

5 – Coloque-se no lugar do cliente

As empresas ainda tendem a enxergar o mundo a partir do seu próprio ponto de vista, sua lente. Tendem a pensar no que seria melhor para seu cliente sem conhecer sua vida. Focam no cliente, mas poderiam ser mais assertivas se enxergassem também as perspectivas de seus diversos clientes.

6 – Mude seu foco, apontando-o para o foco do cliente

Como uma empresa pode melhorar seu foco? É simples. Precisa abrir sua mente. A empresa olha o mundo do seu próprio jeito, a partir de sua visão. Quando a empresa se propõe a olhar o mundo sob outras visões tende a enxergar novas perspectivas. Quando a empresa adota o foco no foco do cliente consegue repensar seus produtos e serviços. Mudar o “foco no” para o “foco do” não é uma tarefa fácil, mas é uma boa estratégia para enfrentar a competitividade. Pode parecer apenas uma questão linguística, mas tem muito por trás disso. Tem todo o esforço do fornecedor de obter novas perspectivas, que possam ser mais assertivas com seu cliente.

7 – Construa relacionamentos de valor

Para criar relações produtivas entre empresa e cliente é preciso gerar valor adotando o foco do cliente. O cliente tendo mais sucesso em seu mercado atribuirá mais valor ao seu fornecedor.

Há algum item que você acrescentaria? Deixe sua opinião nos comentários e enriqueça a discussão.

Teste: como está a motivação e o comprometimento da sua equipe

*Por Fábio Eltz, consultor da Integração Escola de Negócios

Definir indicadores de produção e de eficácia é uma tarefa relativamente fácil, mas quando se trata de motivação e comprometimento a questão fica mais complexa. Entretanto, acredite, é possível.

Indicador é informação quantitativa estabelecida para avaliar algo, seja um objetivo, serviço, situação ou mesmo um processo. Pode ser um índice percentual ou um número absoluto. E, para avaliar motivação criam-se critérios que são transformados em números.

Os indicadores e questões parecem subjetivos, mas são melhores do que apenas a percepção sem um critério claro. Para validar e melhorar os indicadores, os mesmos podem ser acordados com a equipe, sendo que ela mesma pode sugerir outros mais específicos.

Especificar o que é motivação e comprometimento é muito útil ao líder e à equipe. Fica mais fácil para os colaboradores saberem o que fazer e como se comportar. E também cria o hábito de se vigiar para se manter mais motivado, como um estímulo para todos.

Para mapear a motivação e o comprometimento de um profissional, sugiro pedir para que ele responda por meio de números as questões abaixo, considerando:

  • 5 = sempre;
  • 4 = muitas vezes;
  • 3 = algumas vezes;
  • 2 = eventualmente; e
  • 1 = raramente.

As questões a serem respondidas são:

  1. Busca fazer sempre melhor, trabalhando com qualidade, seguindo os procedimentos?
  2. Contribui com ideias de melhoria, apresentando evolução em sua rotina?
  3. Segue os prazos e apresenta alternativas de agilização de atividades?
  4. Vai além da função, demonstrando interesse e envolvimento pela área, objetivos e resultados gerais?
  5. É receptivo às mudanças, com iniciativa para buscar todo o conhecimento e aprimoramento necessários?
  6. Busca sempre a superação das metas de trabalho, contribuindo com o melhor de si?
  7. Vai além de sua função, colaborando com os colegas e aproveitando oportunidades de aprendizado?
  8. Encara as dificuldades como desafios, avaliando as alternativas e apresentando a melhor solução possível?
  9. Desenvolve-se a partir da identificação com a empresa, demonstrando interesse em aprimorar-se?

Para entender o nível de motivação e comprometimento do profissional, basta olhar os resultados abaixo.

Acima de 41 pontos – Parabéns, este é um profissional comprometido e motivado. E irá longe na carreira, pois a motivação faz com que utilize todo o seu potencial em favor de atingir bons resultados.

De 32 a 40 pontos – Muito bem, a motivação está bem presente e torna este profissional um destaque no ambiente de trabalho.

De 20 a 31 pontos – A motivação está em um nível médio, algumas vezes ajudando e em outras faltando. Há um bom espaço para aumentar o nível de motivação e tirar proveito da inteligência e potencial que tem.

Até 19 pontos – Existe muito espaço para melhoria da motivação. É preciso pensar que a motivação é o combustível das competências. Desenvolver as competências é importante, mas muitas vezes é mais rápido utilizar as que estão presentes com mais empenho. E para isso, precisa estar motivado.

O que acha de começar esse mapeamento por você?