Time comercial: 4 passos para o RH entregar treinamentos de alto impacto

Quem trabalha com T&D certamente já ouviu falar do conceito da Roda de Planejamento de Resultados, tratado no livro “6Ds – As Seis Disciplinas Que Transformam Educação Em Resultados Para o Negócio”, de Cal Wick, Roy Pollock e Andy Jefferson. Afinal, trata-se de uma proposta que vem se mostrando altamente eficaz nos treinamentos, inclusive naqueles desenvolvidos especialmente para um time comercial.

Neste artigo, vamos explicar um pouco sobre a metodologia dos 6Ds, focando em especial no primeiro D (determinar os resultados para o negócio) e sob um olhar focado no desenvolvimento de times de vendas. Afinal, é esta a etapa que traz a ferramenta da Roda de Planejamento de Resultados e suas quatro perguntas fundamentais para o RH identificar as necessidades do cliente e traduzi-las em resultados para o negócio.

 

O que são os 6Ds?

Em uma realidade em que os negócios estão em constante mudança e a um ritmo acelerado, o aprendizado contínuo é essencial para uma  empresa se manter competitiva. Por isso, programas de treinamento têm se tornado cada vez mais um componente importante da aprendizagem dentro das organizações. 

Mas, como sabemos, nem todos os treinamentos são criados iguais. Atualmente, quando analisamos programas considerados de alto impacto, na maioria dos casos podemos identificar seis disciplinas – os 6Ds – praticadas pela maioria das organizações que entregam uma aprendizagem eficaz.

Como citamos acima, os 6Ds vêm do livro “6Ds – As Seis Disciplinas Que Transformam Educação Em Resultados Para o Negócio”, lançado em 2011 nos EUA. Em resumo, os fundamentos dos 6Ds são:

D1 – Determinar os resultados para o negócio;

D2 – Desenhar uma experiência completa;

D3 – Direcionar a aplicação;

D4 – Definir a transferência do aprendizado;

D5 – Dar apoio à performance;

D6 – Documentar os resultados.

Porque o D1 é a etapa em que os resultados do negócio devem ser determinados, é nele que encontramos a Roda de Planejamento de Resultados. Assim, será ele que abordaremos com maior profundidade a seguir, considerando treinamentos para um time comercial.

 

Para conseguir resultados, comece com o fim em mente

Ou seja, comece obtendo uma compreensão mais profunda do que o cliente espera que aconteça como resultado do treinamento.

Às vezes, é preciso ajudar os líderes de negócios a entenderem o que é esse resultado. Afinal, existe uma diferença entre o resultado do treinamento para o profissional e o resultado do treinamento para o negócio.

Por isso, no D1 encontramos uma ferramenta para identificar as necessidades do cliente e traduzi-las em resultados para o negócio – trata-se da Roda de Planejamento de Resultados que, por meio de quatro perguntas, busca mapear os pontos críticos desta fase.

 

As 4 perguntas da Roda de Planejamento de Resultados:

  1. Quais necessidades de negócios serão atendidas?
  2. O que os participantes farão de diferente e melhor?
  3. O que ou quem poderia confirmar essas mudanças?
  4. Quais são todos os critérios específicos para o sucesso?

Embora sejam consultas aparentemente simples, quando bem aplicadas, levam a uma rica exploração dos problemas. Mais importante ainda, o uso dessa ferramenta ajuda a posicionar os profissionais de RH e da área de T&D como verdadeiros parceiros de negócios, em vez de apenas “tomadores de pedidos”.

Assim, antes de se planejar um treinamento, as 4 questões macro (sinalizadas na imagem acima), devem ser respondidas. Como neste artigo focaremos especificamente nos treinamentos voltados para um time comercial, iremos responder as perguntas a partir de um olhar de vendas.

 

Como elaborar um treinamento de alto impacto para um time comercial

  1. Quais necessidades do negócio serão satisfeitas?

Essa pergunta é uma oportunidade para o RH atuar de forma estratégica. Ao fazer o levantamento dessa primeira pergunta, torna-se possível ao RH contribuir com o desdobramento estratégico da empresa para a área comercial, concebendo um treinamento alinhado com a estratégia global.

Além de levantar quais são as necessidades do negócio a serem satisfeitas, também é interessante entender quais são as necessidades dos líderes comerciais e quais são as necessidades dos vendedores que serão capacitados. Ou seja, deve-se olhar para o negócio e também para o time comercial como um todo.

Para exemplificar, certa vez uma empresa cliente do segmento industrial tinha como estratégia a expansão de sua atuação para mais regiões do país. Assim, juntamente com o RH da empresa, fizemos o levantamento das necessidades do negócio e foi apontada a exigência de capacitar o novo time comercial que atuaria nessas novas regiões, que deveria seguir um processo comercial de alta performance. Nessa ocasião, foi aproveitada a oportunidade para fazer um treinamento de reciclagem dos processos comerciais junto a equipe antiga de vendedores.

Já os líderes comerciais apontaram que o grande desafio era manter suas equipes engajadas no alcance das metas. Além disso, também nesse levantamento detectou-se a falta de um processo de feedback dos líderes junto aos vendedores. À luz dessas informações, foi elaborado um treinamento específico para os líderes de vendas, com a inclusão de um checklist para que eles pudessem avaliar os vendedores em cada etapa do processo comercial. Dessa forma, ficaria mais fácil oferecer uma devolutiva da parte técnica que os líderes iriam trabalhar no processo de feedback junto aos vendedores.

Por sua vez, o time comercial antigo apontou que o maior desafio era o fechamento das vendas, sem a concessão de descontos e de prazos de pagamento maiores. Além disso, foi relatado uma dificuldade na prospecção de novos clientes. Da mesma forma, o conteúdo programático do treinamento de vendas contemplou esses pontos sinalizados pelos vendedores antigos. Ademais, de acordo com a necessidade do negócio referente a expansão e contratação de novos vendedores, o treinamento também abordou os demais processos de vendas, balizados nas técnicas e ferramentas atuais de alta performance.

 

  1. O que os participantes farão de diferente e melhor?

Quando é tomada a decisão de se fazer um treinamento, certamente é para que os treinandos façam algo de maneira diferente de como já fazem, obtendo, assim, um resultado melhor. Afinal, se for para continuar atuando exatamente como antes, não faz o menor sentido investir tempo, energia e dinheiro em um treinamento, certo? 

Dessa maneira, é importante que se elucide com clareza a seguinte indagação: 

O que os vendedores e líderes farão diferente? 

Por exemplo, podemos considerar que os vendedores novos devem acelerar o processo de aprendizagem e alcançar mais rapidamente as suas metas, por meio da execução de um processo comercial de alta performance. Já os vendedores antigos de média e de baixa performance, irão melhorar os seus resultados, seguindo um processo comercial atual de alta performance nas vendas. 

Por sua vez, os líderes deverão aplicar ferramentas que aumentam o engajamento com seu respectivo time comercial, oferecendo feedbacks melhores e mais assertivos, de acordo com o modelo colocado pela empresa.

 

  1. O que ou quem poderia confirmar essas mudanças? 

Como definir o sucesso do treinamento para a empresa, para o colaborador, para o líder do colaborador? Em resumo, esse é um ponto no qual o RH deve pensar ao elaborar um treinamento.

Trata-se de uma medida qualitativa e que tem como exemplos: pesquisa de satisfação de clientes; vendedores mais engajados; líderes mais felizes ou com mais tempo para assuntos estratégicos.

 

  1. Quais são os critérios específicos do sucesso?

Ao final, sabemos que o RH deve prestar conta à empresa em relação aos investimentos dos quais ele está envolvido. Ciente disso, é importante pensar de que forma o investimento nos treinamentos poderá ser demonstrado pelo RH.

Assim, um caminho para essa métrica quantitativa pode ser a mensuração do antes e do depois do treinamento. Além disso, podemos citar os típicos indicadores numéricos de vendas, como faturamento, positivação, taxa de conversão, número de clientes ativos, cross sell, ticket médio, entre outros. Ou seja, vale a regra de quanto mais específico melhor.

No exemplo citado anteriormente da empresa em expansão de atuação, essa métrica quantitativa foi a mensuração de quanto tempo um novo vendedor demorou até atingir o que a companhia estipulava como alta performance. Além disso, avaliou-se a % de adesão da equipe no preenchimento do CRM e o turnover de cada time comercial.

Em resumo, ao seguir a metodologia da Roda de Planejamento de Resultados, o RH terá mais condições de ser visto pelas equipes comerciais como um Business Partner. Ou seja, como uma área estratégica, capaz de elaborar treinamentos práticos que efetivamente ajudam o time comercial no alcance de suas metas, atendendo as necessidades da empresa como um todo.  

Para capacitar as equipes de vendas da sua empresa com os mais atualizados conhecimentos sobre gestão e liderança de times comerciais, além de permitir que eles ampliem suas estratégias, aprendam e troquem com outros líderes e assim aumentem seus resultados, conheça nosso curso LIDERANDO VENDEDORES PARA BATER METAS.

O que é liderança situacional e como aplicá-la

Basta olhar ao redor na empresa onde você trabalha para perceber que existem muitos tipos de líderes. Você verá, por exemplo, líderes que orientam com instruções detalhadas e acompanham os processos de perto; líderes que preferem observar de longe, fomentando autonomia; líderes que literalmente arregaçam as mangas e trabalham junto com sua equipe e líderes com uma abordagem mais tradicional, delegando tarefas e exigindo o máximo do time, sempre com foco nos resultados. 

Esses são tipos bem definidos de liderança. Mas, se olhar mais atentamente, encontrará um tipo de líder que se adapta aos seus liderados. Quando precisa ser mais duro, fala firme; quando sente que o caminho é a paciência, dedica-se a orientar com tranquilidade. Pois esse é o chamado líder situacional.

Os líderes situacionais avaliam a situação e os indivíduos envolvidos para só então definir sua abordagem. Escolhem o tipo de estilo de liderança mais apropriado para cada circunstância. Em vez de ficarem presos a um único tipo de liderança, incorporam todos os estilos, adaptando-os estrategicamente.

 

O que é liderança situacional?

Liderança situacional é um estilo de liderança adaptável. Trata-se de uma estratégia que incentiva os líderes a olharem para as características dos membros de sua equipe, avaliar as muitas variáveis que influenciam seu ambiente de trabalho e escolher o estilo de liderança que melhor se adapta aos seus objetivos e circunstâncias. 

Como disse Ken Blanchard, autor e consultor americano e um dos criadores do conceito de liderança situacional: “Se no passado um líder era um chefe, hoje os líderes não podem mais liderar apenas com base em seu poder posicional”. 

As constantes mudanças no mundo de hoje exigem que líderes adotem uma abordagem ágil e situacional para seja qual for o desafio enfrentado:

  • Por sua equipe
  • Em seu ambiente de trabalho
  • Na sua organização

Esse é o objetivo do modelo de liderança situacional.

 

5 principais habilidades de um líder situacional

Todo líder tem uma tendência natural para um determinado estilo de gestão, que costuma se tornar sua “zona de conforto”. Assim, migrar para a liderança situacional pode ser um desafio. 

É importante que os líderes se esforcem nesse sentido, no entanto. Diferentes situações exigem diferentes estilos de liderança para trazer os melhores resultados. Assim como precisamos de muitas ferramentas para construir uma casa, precisamos de várias abordagens de liderança para enfrentar os desafios do ambiente de trabalho de hoje. Muitas vezes é preciso um esforço consciente para desenvolver essas habilidades, que vai de mudanças planejadas de comportamento ao investimento em cursos específicos.

Dito isso, em sua essência, os melhores líderes situacionais compartilham algumas qualidades comuns:

 

  1. Flexibilidade

Um líder situacional presta muita atenção às necessidades de mudança – em uma pessoa, em uma tarefa ou mesmo na organização. Eles ajustam seu estilo de liderança conforme necessário para extrair o melhor dos membros da equipe e garantir resultados bem-sucedidos.

 

  1. Escuta ativa

Para entender o que está acontecendo e atender às necessidades de sua equipe, um líder situacional deve alavancar suas habilidades de escuta ativa. Ele deve ser paciente e dedicar o tempo necessário para entender e conhecer completamente sua equipe.

 

  1. Um claro senso de direção

A liderança situacional presume eficácia em fornecer o nível de apoio e orientação que os membros da equipe precisam. Um bom líder situacional deve saber para onde a equipe precisa ir e qual é o próximo passo para chegar lá.

 

  1. A capacidade de incentivar a participação

Na liderança situacional, o gestor deve adotar certos comportamentos que criam segurança psicológica. Ele oferece oportunidades para os membros da equipe compartilharem seus pensamentos, experiências e contribuições. Ele também tem as habilidades necessárias para delegar autoridade efetivamente aos membros da equipe, conforme apropriado.

 

  1. Habilidades de coaching

Para serem mais eficazes, os líderes situacionais precisam desenvolver sua capacidade de treinar pessoas em uma ampla gama de níveis de desenvolvimento. Essa habilidade permite que eles encontrem os membros da equipe onde eles estão e os apoiem para chegar onde precisam estar.

 

Como a liderança situacional funciona na prática?

A liderança situacional pode ajudar os líderes a se adaptarem melhor ao seu ambiente de trabalho e às pessoas que lideram. A capacidade de adaptar seu estilo de liderança é uma habilidade vital que todo profissional deve dominar em sua jornada como líder.

O modelo de liderança situacional considera os níveis de competência e comprometimento dos funcionários. Estes podem variar em diferentes desafios e áreas de desempenho. Também considera a complexidade da tarefa e o nível de direção e apoio exigido do líder.

Essa flexibilidade permite que os líderes atendam a cada situação com o estilo de liderança que melhor capacitará seus funcionários para darem o melhor de si. Afinal, como todo bom líder sabe, há muitas variáveis a serem consideradas quando você trabalha com uma equipe. Cada indivíduo tem o seu:

  • Histórico
  • Tipo de personalidade
  • Estilo de aprendizagem
  • Currículo (experiência)
  • Ego
  • Objetivo (motivadores)

Aqui, um exemplo de como a liderança situacional pode ser aplicada no dia a dia:

Digamos que você tenha um funcionário que é novo na empresa. Você conclui que ele tem pouca experiência ou conhecimento. Em resposta a isso, adapta seu estilo de liderança de acordo. Ou seja, procura liderá-lo de uma maneira que o deixa à vontade para tirar dúvidas e que o ajude a fortalecer sua confiança.

Por exemplo, em vez de simplesmente delegar tarefas, você reserva um tempo para mostrar a ele como realizar o trabalho. Você também vai querer supervisioná-lo mais de perto para garantir que ele esteja no caminho certo. 

À medida que o tempo passa e esse funcionário ganha experiência, se mostrando capaz de executar as tarefas intrínsecas ao cargo, você provavelmente não precisará mais acompanhá-lo tão de perto. Além disso, conhecerá melhor a personalidade, necessidades e motivações desse profissional. Vai então mudar seu estilo de liderança.

Ainda não sabe como fazer isso? Nosso curso de liderança PDL – Programa de Desenvolvimento de Líderes pode ajudar você a se tornar um líder melhor, independentemente do estilo de liderança que escolher.

 

Vantagens da liderança situacional

  1. Reconhece e valoriza a diversidade 

Mesmo que possamos encontrar pontos em comum com outras pessoas em algum nível, os humanos são indivíduos únicos. Experiências de vida e visões diferentes criam diversidade, algo extremamente positivo. Em vez de tratar todos igualmente a partir de uma perspectiva singular, o líder situacional reconhece a necessidade de ser flexível. Eles não insistem em um conjunto específico de regras que devem ser seguidas por todos. Em vez disso, criam um ambiente onde as pessoas são encorajadas a se posicionarem e compartilharem ideias. Isso aumenta engajamento e inovação.

 

  1. Cria um ambiente confortável e de união

Na liderança situacional o líder atua a partir das necessidades de sua equipe. Isso faz com que as pessoas se sintam à vontade para executar suas tarefas e também motivadas. Isso faz com que se tornem mais produtivos, impactando positivamente os resultados do negócio. Além disso, em um ambiente em que todos se sentem contemplados, os riscos de desenvolvimento de conflitos internos são reduzidos. 

 

  1. Considera as diferentes fases de desenvolvimento do profissional

Em vez de agrupar todos os funcionários em uma categoria genérica, na liderança situacional situações individuais são consideradas. O objetivo do líder situacional é avaliar a competência de cada funcionário e, em seguida, aumentar os níveis de motivação com base no estilo que melhor funciona para essa pessoa. Essa abordagem melhora a eficácia de uma equipe e maximiza o desempenho de cada membro individualmente. 

 

  1. Aumenta a eficácia dos treinamentos

Os líderes situacionais se concentram nas necessidades de curto prazo. Isso permite que eles personalizem cenários de treinamento para novos funcionários, que podem ser rapidamente atualizados. Essa vantagem permite que o líder encontre oportunidades educacionais também para toda a equipe de modo geral. Ou seja, as escolhas de treinamentos e cursos de desenvolvimento para o time se tornam muito mais acertadas.

 

Desvantagens da liderança situacional

  1. Pode ser ineficaz em ambientes com diretrizes muito rígidas

Os gestores que se encontram em uma posição em que tarefas devem ser concluídas de maneiras específicas acharão a flexibilidade da liderança situacional uma desvantagem em muitas circunstâncias. Isso ocorre porque eles estão sendo solicitados a seguir um conjunto específico de regras, políticas ou regulamentos que são inflexíveis. Quando o líder situacional não pode ser flexível, seus pontos fortes são retirados dele. Ele passa a ocupar um espaço muito mais de fala do que de escuta, o que significa estar preso a um estilo de liderança mais diretivo.

 

  1. Pode gerar mal-entendidos nas relações

Por mais contraditório que possa ser, enquanto a liderança situacional tende a reduzir conflitos na equipe, pode produzir conflitos em relação ao líder em si. Por exemplo, quando um colaborador precisa de mais atenção que outros, o time pode perceber esse tempo dedicado como favoritismo. Por isso, é especialmente importante que o líder situacional esteja atento também às emoções e ao “clima” da equipe e de cada indivíduo.

 

  1. Depende de um determinado conjunto de habilidades 

Ao optar pela liderança situacional, o profissional precisa ter um determinado conjunto de habilidades. Assim, se o líder consegue ler facilmente situações e entender o que as pessoas precisam, ele será eficiente em seu papel. Se, por outro lado, esse conjunto de habilidades não foi totalmente desenvolvido, suas respostas como líder não serão tão eficazes. 

 

Uma última palavra sobre liderança situacional

Você consegue pensar em algum exemplo de liderança situacional que você encontrou em sua carreira?

Se você puder, é provável que esse tipo de líder tenha feito você se sentir apoiado e valorizado. A capacidade de se adaptar a diferentes pessoas e situações pode tornar um líder mais versátil que se sai bem em uma equipe diversificada.

Mas isso não quer dizer que outros tipos de liderança não possam funcionar. Cada líder, como cada membro da equipe, é diferente. Cada líder tem seu próprio estilo, pontos fortes e fracos.

A verdade é que conhecer os diferentes tipos de liderança é o primeiro passo para se tornar um líder melhor – seja qual for o seu estilo. Isso porque você se tornará mais consciente da sua personalidade como gestor. Sem contar que poderá “pegar emprestado” alguns traços de cada estilo para melhorar suas habilidades de liderança.

Tornar-se um líder melhor pode beneficiar sua carreira, equipe e organização. Se você está determinado a crescer como líder e indivíduo, nosso curso de liderança PDL – Programa de Desenvolvimento de Líderes pode ajudar. Entre em contato com a gente hoje mesmo =)

Como fazer slides criativos?

Não importa a sua área de atuação, você certamente já viu alguma apresentação chata e pouco clara. Isso acontece porque muitos apresentadores se apoiam no PowerPoint como centro de suas apresentações. O programa, no entanto, é simplesmente um auxiliar. 

Por causa dessa confusão, inclusive, que o PowerPoint geralmente fica com uma má reputação. Ao pensar em como fazer slides criativos, tenha em mente que o PowerPoint é apenas uma ferramenta que você usa para conseguir compartilhar sua mensagem com um público.

Para criar apresentações envolventes, memoráveis e únicas, é preciso ter ideias criativas, sim. Mas também é importante conhecer algumas dicas e truques que podem fazer a diferença ao criar apresentações incríveis – seja qual for a ferramenta escolhida.

Para aprender como fazer slides criativos, além de um roteiro matador e uma apresentação final perfeita, inscreva-se no nosso curso OFICINA DESIGN DE APRESENTAÇÃO: MAIS QUE UM CURSO DE PPT.

 

  1. Saiba o que precisa ser dito (o que não pode faltar)

A primeira coisa que você precisa fazer, antes mesmo de considerar o design da sua apresentação, é escrever seus pontos de discussão e delinear seu discurso.

Pense na estrutura que deseja seguir ao longo de sua fala, concentrando-se em especial nos pontos principais. O que você não pode deixar de comunicar para o público específico com quem irá falar?

Depois de montar um esboço (pode ser no Word ou em um caderno) que represente a sequência que deseja seguir, aí então pode pensar no modelo de apresentação que melhor se ajusta ao seu tópico.

E lembre-se: nada de encher os slides de texto! Se as pessoas precisam ler seus slides então não prestarão atenção na sua fala. “Ah, mas trata-se de uma apresentação que vou enviar para alguém”. Mesmo assim, se a ideia era ler muito texto o formato seria Word e não apresentação em slides, certo? 

 

  1. Intercale o uso de elementos de design com o uso de fotos

Você certamente irá ilustrar seu conteúdo, certo? Pois em vez de usar o tradicional foto + texto em todos os slides, que tal recorrer ao que chamamos de elementos de design?

Pense, por exemplo, em um slide com formas geométricas e o texto no centro. Ou, ainda, em ícones específicos para cada ponto do texto – em vez de usar bullet points (aliás, podemos concordar em jamais usar bullet points em uma apresentação?).

 

  1. Alinhe seus objetos

Organizar suas informações e usar recursos visuais. Duas ideias de como fazer slides criativos que já exploramos. Agora, um terceiro ponto importantíssimo: alinhamento.

Quando os elementos não estão alinhados, tudo parece “jogado” e bagunçado. O resultado? Quem olha para o slide o percebe – de forma até inconsciente – como um trabalho desleixado (mesmo que você tenha se empenhado para deixá-lo bacana). 

Alinhamento significa que partes do conteúdo no slide são ordenadamente posicionadas em relação a:

  • Borda do slide: evite colocar elementos grudados nas bordas
  • Outros elementos: procure usar o mesmo espaçamento entre elementos de mesmo tamanho e importância
  • Texto: nada de grudar um texto no outro ou uma foto no texto

Como você pode ver no exemplo acima, quando há alinhamento o slide parece instantaneamente limpo e organizado. Agora as pessoas podem se concentrar no conteúdo, não na “bagunça”.

 

  1. Escolher uma paleta de cores

Sua paleta de cores é importante, e usar um esquema de cores mais ousado é uma ótima maneira de atrair a atenção do público e também parecer mais “profissional”.

Alguns sites ajudam a montar uma paleta de cores ideal para a sua apresentação, como por exemplo o Adobe Color ou o Canva. Você pode criar sua paleta a partir de uma cor que preferir ou de uma cor já estabelecida, como por exemplo a cor do logo da sua empresa.

Lembrando que as cores quentes (vermelho, laranja, amarelo) transmitem sensação de calor, alegria e descontração. Enquanto as cores frias (azul, violeta, verde) passam a ideia de calma, tranquilidade e esperança

 

  1. Escolha suas fontes 

O texto também é um elemento de design. Assim, escolher bem as fontes que usará faz diferença na percepção das pessoas sobre o tema tratado e mesmo na facilidade (ou não) que ideias-chave são entendidas e assimiladas.

Existem centenas de fontes para escolher, então para saber quais são as melhores para usar e como destacá-las em seus slides faça isso:

  • Certifique-se de usar no máximo 2 fontes diferentes entre si: uma pode ser mais espessa e reta e a outra menos espessa e de fácil leitura para textos um pouco mais longos, por exemplo. 
  • Cada fonte deve ter uma função específica na apresentação: uma para destacar e outra para leitura fluida.
  • Teste bastante, usando diferentes tamanhos e formatos das fontes, como por exemplo negrito ou itálico e até mesmo variando as cores para destacar um trecho mais importante no meio do texto.

E lembre-se sempre: em uma apresentação, idealmente não temos muitas palavras na tela. Então certifique-se de que o texto que escolheu se concentra no seu ponto principal do slide.

 

  1. Mantenha seu design consistente por toda a apresentação

As cores, as fontes e mesmo o tipo de foto escolhida, tudo deve se manter ao longo da apresentação. 

A ideia é que todos os slides tenham uma aparência semelhante, criando um deck de apresentação coeso que parece intencional e projetado profissionalmente.

Quando pensamos em como fazer slides criativos então, devemos pré-selecionar esses recursos do design: cores, imagens, fontes. Já falamos sobre cores e fontes. Sobre as imagens, a dica é manter um mesmo estilo ao longo de toda a apresentação.

Por exemplo, se escolher fotos de situações reais e espontâneas (ou seja, que não são um desenho, uma ilustração 3D, que não são fictícias ou editadas…), atente para que todas tenham esse estilo. Caso prefira as mais posadas, então siga este modelo. O importante é a consistência.

 

  1. Use recursos visuais para fundamentar ideias abstratas

Gráficos e ícones ajudam a ilustrar seu ponto e também a enfatizá-lo. Além disso, inclua imagens que causem impacto no público e tornem a essência do seu argumento memorável. E não se atenha apenas aos visuais de apresentação tradicionais. Modernize sua apresentação incluindo uma variedade de elementos, como gráficos, sim, mas também emojis e até GIFs quando apropriado.

 

  1. Destaque pontos importantes com metáforas visuais

Elementos visuais, sejam emojis, gráficos ou imagens, não devem ser usados ​​gratuitamente em sua apresentação. Em vez disso, ao pensar em como fazer slides criativos tenha em mente que tudo deve ter um propósito específico.

Uma maneira poderosa de usar imagens é através de metáforas visuais. Não apenas diga às pessoas que, com seu plano, novos seguidores serão atraídos como abelhas ao mel. Ilustre o slide com uma imagem para ajudar o ponto a “grudar” na mente deles.

Imagens visuais de uma situação com a qual já estamos familiarizados nos ajudam a reter informações por mais tempo. É uma associação fácil.

 

  1. Recorra aos vídeos para aumentar o interesse

Como você provavelmente já sabe, o texto corrido não é exatamente a melhor maneira de atingir um público nos dias de hoje. É essencial usar outras mídias, como fotos, gráficos, infográficos e… vídeos!

Imagine que você deseja que as pessoas ouçam um especialista em um determinado tópico. Uma solução é pré-gravar sua narração e adicioná-la diretamente aos seus slides. Ou talvez você queira ilustrar uma ideia que as fotos sozinhas não conseguem mostrar. Adicione um vídeo. Isso aumenta instantaneamente o interesse do público – e  também dá a você uma pequena pausa enquanto eles assistem.

Seus aplicativos de apresentação geralmente incluem recursos de vídeo fáceis de usar. 

 

  1. Use o texto de forma criativa

Já falamos sobre a importância de escolher bem as fontes utilizadas em sua apresentação. Se a ideia é como fazer slides criativos, pense em usar os próprios textos como elemento de design.

Você pode, por exemplo, acrescentar uma forma atrás do seu texto. Ou então atrás de palavras que gostaria de destacar.

 

 

Outra sugestão é colocar o seu texto no espaço “em branco” (mais liso e vazio) de uma foto. Procure utilizar fotos com mais espaço em branco do que você faria normalmente e tente posicioná-las estrategicamente, “abrindo espaço” para o texto. Isso ajuda você a encontrar o local perfeito para colocar seu texto para que seja fácil para seu público ler, mantendo o slide ainda bastante visual.

 

 

Combinar cores sobre uma imagem é mais uma forma de inserir texto de um jeito mais criativo. Para isso adiciona-se sobre a foto uma forma colorida, mas translúcida, ou seja, que trará cor, mas ainda mostrará o que está no fundo.

Essa foto incorporada no slide pode ocupá-lo completamente ou apenas parte dele – e o seu texto vai em cima. Por causa da camada colorida translúcida sobre a foto, ele ficará legível (preocupe-se sempre em manter seu texto legível!). 

 

 

Essas foram apenas 10 dicas de como fazer slides criativos. E, acredite, uma vez que você aprende o caminho para colocar em prática essas técnicas de design, fazer apresentações realmente impactantes ficará muito mais fácil. 

Para aprender mais dicas de como fazer slides criativos, além de ferramentas para estruturação de um roteiro de apresentação que faça sentido para o outro, garantindo que sua mensagem chegue a quem deseja, inscreva-se no nosso curso OFICINA DESIGN DE APRESENTAÇÃO: MAIS QUE UM CURSO DE PPT.

 

Como otimizar o processo de decisão para uma liderança de sucesso

Artigo escrito por Fernando Cardoso, sócio-diretor da Integração Escola de Negócios e Conquistar, ex-conselheiro do CRA-SP, autor e palestrante com mais de 15 anos de experiência em estudos de personalidade, autoconhecimento e liderança.

Caminhamos em uma linha evolutiva impressionante. Como diz Peter Diamandis em seu livro “Abundância”, vivemos em uma maravilhosa era de recursos abundantes. Essa trajetória, no entanto, não foi algo fácil – e segue sendo cada vez mais desafiadora. A régua não para de subir e os padrões se mantêm cada vez mais elevados.

O que mudou no mercado de trabalho apenas na última década? Algumas empresas estão crescendo exponencialmente, outras encerrando suas atividades, vemos o surgimento de serviços, assim como novas tecnologias e possibilidades, até os padrões de se vestir estão diferentes, isso citando só alguns exemplos.

Você consegue imaginar um mundo sem computadores, celulares ou Wi-Fi. Difícil, não? Pois assim era a infância deste que vos escreve. Isso não faz nem 40 anos (a internet, por exemplo, foi oficialmente ”inventada” em 1983).

 

Líder: um atleta do mundo executivo

Repare no futebol. Antigamente questões como sobrepeso, pouca massa muscular, alimentação errada ou mesmo o uso do tabaco eram irrelevantes. Fiava-se no “talento”, no dom daquele que “nasceu para jogar bola”. 

Hoje o “joga bonito” sozinho não ganha título. O atleta precisa trabalhar próximo ao limite do seu corpo e utilizar todo conhecimento e tecnologia disponíveis para potencializar o seu desempenho. Dieta adequada, suplementos, fortalecimento muscular, treinos táticos e técnicos, sem contar o acompanhamento multidisciplinar, envolvendo médicos, fisioterapeutas e psicólogos.

O mesmo acontece no mundo executivo e na liderança.

Há algumas décadas, eram aceitáveis frases como “só preciso um par de mãos” ou “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. A área de Recursos Humanos já foi um dia apenas  “departamento pessoal”.

Hoje trabalhamos com conceitos como colaboração, diversidade, humanização, autonomia, construção participativa. “O computador é uma bicicleta para o nosso cérebro”, já dizia Steve Jobs. Ou seja, da mesma forma que nossas capacidades físicas e mentais se multiplicam, atividades que pouco exigem do cérebro gradativamente passam a ser executadas robôs, computadores e inteligência artificial. 

A expectativa é que até 2025, mais de 85 milhões de empregos no mundo sejam substituídos por automação e no mesmo período outros 97 milhões de empregos mais complexos serão criados, segundo relatório do Fórum Econômico Mundial de 2020.

 

Nunca se exigiu tanto dos líderes – e do cérebro

Neste universo automatizado, competências como pensamento analítico, inovação, criatividade, liderança, influência, pensamento estratégico, inteligência emocional e habilidade de resolução de problemas complexos passam a valer ouro, e são chamadas de competências do futuro.

Nunca se exigiu tanto da liderança como hoje. Para a construção de relações, alinhamento dos times, lidar com incertezas, busca por propósito, criação de equipes automotivadas, com alto desempenho e inovadoras, além da manutenção de questões como segurança psicológica, felicidade no trabalho, diversidade e, claro, entrega de resultados. 

Com isso, também nunca se exigiu tanto do cérebro humano.

Neste cenário, o líder que busca atingir um desempenho excelente, equilíbrio na vida ou mesmo evoluir como ser humano, em uma cultura que tanto exige de nossas habilidades comportamentais, precisa necessariamente entender como o cérebro funciona.

 

A relação entre a neurociência e uma liderança de sucesso

O cérebro é indiscutivelmente o órgão mais faminto do corpo, consumindo cerca de 20% de sua energia por dia (o coração consome 10%).

Uma de suas partes mais importantes, representando aproximadamente metade do volume do cérebro, é a região chamada de neocórtex. O neocórtex é responsável, entre outras coisas, por nossa capacidade de visão de futuro, planejamento e por nosso pensamento consciente. Ou seja, uma parte bastante ativa no dia a dia de um líder, com um importante papel no processo de tomada de decisões de forma prática e estratégica.

A questão é que quase 95% dos nossos comportamentos não são determinados por nosso consciente, mas sim pelo nosso inconsciente (Bargh & Chartrand, 1999). Ou seja, pelas emoções e sentimentos. O pensamento consciente fica, assim, com apenas 5% de influência em nossas tomadas de decisão. 

Se o líder e todos que o rodeiam são regidos em quase 95% por seu inconsciente, por suas emoções e sentimentos, como construir a partir daí relações mais frutíferas, obter melhores resultados do meio e se desenvolver?

A resposta passa pela neurociência e por ampliarmos nosso entendimento sobre o ser humano e sobre como navegar nas questões de relacionamento e comportamento com outras pessoas e com nós mesmos.

É preciso ter em mente que o cérebro é uma “máquina” maravilhosa, que representa uma das evoluções mais potentes da natureza e que possibilitou ao ser humano atingir o topo da cadeia alimentar. Porém, essa “máquina” também possui certas limitações e é cheia de vieses. Por isso é tão importante para uma liderança de sucesso entender um pouco melhor como o cérebro funciona.

 

O papel do consciente e do inconsciente

Como expliquei acima, nosso sistema mental funciona a partir da ação de nosso inconsciente e consciente. O primeiro nos motiva, dirige e determina o que é importante para nós, reagindo a diversas situações. O segundo, representado pelo neocórtex, tenta prever a consequência de nossas ações, identificando situações semelhantes às já vividas, e procurando obter melhores resultados de nossas atuações no meio. 

Liderança é uma atividade prioritariamente social, que exige saber se relacionar com o outro, obter o melhor das relações e da cooperação. Mas como exercer tal atribuição sendo regido por um cérebro baseado em reconhecimentos de padrões e dominado pelas emoções inconscientes? Tão cheio de preconceitos e vieses, tanto em você líder, quanto nos indivíduos da sua equipe? 

Uma excelente forma de ilustrar este cenário é com um dito popular: “não existe uma verdade e sim três, a sua versão, a minha e o fato”. Pois nossa “verdade” nada mais é do que nosso olhar, referências, padrões e pontos de vista, influenciados por nossos desejos mais profundos. Grande parte deles, inclusive, desconhecidos por nós mesmos.

Como eliminar tantos vieses, agir de forma justa e encontrar o equilíbrio nas relações? 

A resposta simples e objetiva é o autoconhecimento. Precisamos ter consciência do mundo à nossa volta, das consequências de nossos atos, comportamentos e decisões. O problema? Fica difícil estar ciente de tudo ao redor quando o inconsciente trabalha mais rápido e decide tudo por nós (Raymond Kurzweil, 2012).

 

Racionalidade acima de tudo?

Como seria um gestor desprovido de suas emoções, sutilezas, sensibilidade e intuição? Certamente não um bom líder.

Estudos feitos com pessoas que tiveram danos cerebrais e que ficaram desprovidas de emotividade mostram que a ausência de emoções tem um efeito negativo na vida cotidiana. Em muitas o que se viu foi uma incapacidade de tomada de decisão, ausência de empatia, pouca capacidade criativa, dificuldade de manter relações, de articular soluções, de motivar, engajar e de lidar com a subjetividade, capacidades tão atuais e necessárias na liderança hoje. 

O mesmo efeito negativo podemos ver no extremo oposto. Imagine uma pessoa inundada de emoções, sem a capacidade racional de planejar, pensar no futuro, prever situações e consequências, aprender e não repetir alguns erros, ponderar e se conter. Fica igualmente difícil liderar sem tais habilidades, não?

A resposta para uma liderança de sucesso, então, é o equilíbrio. Ou seja, é confiar em nosso sistema mental da forma como é, com o consciente e o inconsciente se complementando de forma perfeita – como tudo na natureza. 

 

Como encontrar o equilíbrio para uma liderança de sucesso

Esse importante processo de autoconhecimento pelo qual todo líder deve passar gira em torno de entender que temos dois sistemas trabalhando conjunta e simultaneamente. 

O inconsciente nos rege, influencia fortemente nossas decisões e em alguns momentos nos domina 100%. É a tal da “resposta rápida”, segundo algumas literaturas. Só que essa “resposta rápida” às vezes é demasiadamente pautada por nossas emoções, sendo baseada em dados incompletos ou imprecisos. Isso pode conduzir o líder a atitudes como decisões erradas, leitura equivocada de tendências, procrastinação e falta de habilidade de relacionamento. Como resultado, pode haver uma desunião ou desmotivação do time. 

O processo de autoconhecimento sob a perspectiva da neurociência é entender que precisamos elevar o protagonismo do consciente, sem dúvidas. Mas não torná-lo senhor dos nossos atos.

A intenção é que, sabendo do poder que o inconsciente exerce sobre o ser humano, você possa então trabalhar certas respostas para ter atitudes mais equilibradas. Isso envolve a ponderação, a reflexão, ganhar tempo em algumas decisões e conter alguns impulsos. Além disso, deve se questionar sobre seus vieses inconscientes e preconceitos, buscando neutralizá-los em alguma medida.

Não se trata de mudar nossa personalidade, nossa natureza. Até porque a essência de cada indivíduo é algo belo e único. O que podemos fazer é aprender, entender por que o mundo reage a nós da forma que reage, que tipo de “frutos” temos colhido e como influenciar nós mesmos e o meio em que vivemos para obter melhores resultados. Esse é o papel do nosso neocórtex, ou seja, do consciente. Afinal, é o nosso pensamento racional que busca resultados melhores da vida, nos permitindo aprender com os erros. 

Para isso, inúmeras técnicas e ferramentas estão ao nosso alcance. Estar atento, presente e concentrado é uma delas. Conhecer a si próprio, incluindo seus vieses e preconceitos, é outra. 

 

Identifique diferenças e complementaridades

Uma das ferramentas mais importantes para uma liderança de sucesso é a de saber reconhecer as diferenças entre as pessoas. Acredite ou não, perceber e ter claro que os indivíduos são genuinamente diferentes não é algo intuitivo. Assim, essa é uma tarefa ligada ao nosso consciente. E é um entendimento que amplia profundamente nossos horizontes. 

Um líder que percebe as diferenças pode tratar cada um de forma mais adequada, desafiando cada membro da equipe de maneira mais coerente com sua natureza. Mais importante, é capaz de descobrir as complementaridades existentes no time – incluindo aquelas em relação ao próprio gestor.

Como você lida com quem é diferente de você? Você rejeita ou aceita, valoriza ou despreza, admira ou inveja, busca o diálogo ou se afasta?

Ter consciência destas diferenças pode ser libertador. É uma atitude que nos traz sabedoria, e, além das possibilidades já descritas, um modo de obter o melhor de cada um. Além disso, nos permite um desenvolvimento pessoal e profissional riquíssimo. Afinal, reconhecendo as diferenças, podemos aprender com elas. 

Dessa forma, identifique as pessoas opostas a você, observe suas qualidades, busque conselhos, convide-as para serem suas mentoras (e vice versa). Ademais, procure discutir as diferenças, negociando estratégias de relacionamento e complementaridade. 

Muito provavelmente também verá nessas pessoas características que despreza. Para uma liderança de sucesso, a dica então é ser tolerante pois juntos dos “defeitos” estão as qualidades, as quais podem passar despercebidas caso não esteja atento.

Na verdade, essa troca é a complementaridade perfeita: você apoia e ensina as pessoas opostas a você no que lhes falta e vice-versa.

Para se aprofundar no tema conheça nosso curso CERTIFICAÇÃO BIG FIVE BRASIL PARA ANÁLISE COMPORTAMENTAL, que apresenta toda a fundamentação para que você se especialize em análise comportamental, tendo como base o modelo dos 5 Fatores de Personalidade e seus impactos no desempenho dos profissionais, podendo assim otimizar a orientação de carreira, seleção, mapeamento de potencial e desenvolvimento.E, para potencializar suas habilidades de liderança, inscreva-se em nosso curso PDL – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE LÍDERES. Nele, trazemos um módulo justamente sobre estilos de liderança e como descobrir o seu, além de todas as ferramentas necessárias para se tornar um bom líder.

O que é liderança autocrática e suas vantagens e desvantagens

A palavra “autocrática” tem origem grega. Ela une o “auto”, que significa eu, e “kratos”, que significa poder. Na política, podemos definir a autocracia como um sistema de governo em que o poder absoluto sobre um Estado está concentrado nas mãos de uma pessoa, cujas decisões não estão sujeitas a restrições legais externas nem a mecanismos regularizados de controle popular.

Embora uma liderança autocrática no universo corporativo não chegue a tanto, trata-se de uma gestão na qual uma única pessoa é responsável por tomar todas as decisões.

Neste artigo, explicamos o que é uma liderança autocrática, quais são suas vantagens e desvantagens e também como um líder autocrático pode tornar sua liderança mais eficaz (spoiler: tem a ver com ele ser menos autoritário).

 

O que é Liderança Autocrática?

A liderança autocrática baseia-se essencialmente nos seguintes pontos:

  • A autoridade é centralizada, e as decisões são tomadas sem coparticipação da equipe (essencialmente o oposto da liderança democrática)
  • Liderados são motivados pelo medo, ameaças e punições
  • Um líder com uma postura segura, que emana força

Embora as definições acima possam passar a ideia de um profissional rude e cruel, um líder autocrático não é necessariamente um vilão de novela. Em muitos casos, trata-se de uma pessoa que é simplesmente assertiva, não aceita não como resposta e espera obediência – mas sem ser um monstro.

A liderança autocrática em geral começa com a obediência através do medo, que mais tarde pode se transformar em uma confiança real no líder. Isso só acontece, no entanto, nos casos em que o líder honra sua palavra e credita o sucesso da organização às suas decisões estratégicas. 

Depois de um tempo “mostrando resultado”, pode ser que os liderados comecem a seguir ordens não mais por causa do medo e sim porque realmente confiam nas escolhas do líder. Neste cenário, o poder autocrático pode continuar a crescer.

Nos casos em que não há confiança, apenas o medo, o sucesso da liderança autocrática é mais raro. Pois em pouco tempo os liderados se recusam a obedecer, passam a desafiar orientações e até mesmo descartam o líder de alguma forma.

Porque apenas o “manda quem pode, obedece quem tem juízo”, como já sabemos, não funciona. Pelo menos não nos dias de hoje.

 

Quais as vantagens da liderança autocrática?

Embora elas não compensem as desvantagens prejudiciais do estilo, a liderança autocrática tem algumas vantagens. São elas:

 

1. Tomada de decisão mais rápida

Esse estilo de liderança permite a rápida tomada de decisões, que é um dos benefícios mais significativos da liderança autocrática. A tomada de decisão mais rápida é a chave para atingir as metas organizacionais. Isso acontece porque somente o líder avalia prós e contras e toma as decisões sem consultar os membros do time. Embora menos camadas de diálogo e ausência de feedback para analisar facilitam uma rápida tomada de decisão, elas também inviabilizam que novas, diversas e talvez mais eficientes ideias surjam para lidar com certo problema ou situação.

 

2. Comunicação sem ruídos

A comunicação é o processo sistemático de passar informações de uma pessoa para outra. Às vezes, a instrução original pode se perder dentro de canais de comunicação complexos e múltiplos. A liderança autocrática sempre incentiva a comunicação de mão única para eliminar esse problema. Basicamente, o gestor “manda” e a equipe segue suas diretrizes. 

 

3. Metas alcançadas

Tomada de decisão mais rápida e compartilhamento rápido de informações podem ajudar a aumentar a produtividade da equipe – no que diz respeito ao cumprimento de uma função. Como na liderança autocrática cada um sabe o que deve fazer e para quando (e ai de quem não cumprir seu papel), as metas estipuladas pelo líder costumam ser atingidas. O que não acontece com frequência é a inovação, com consequente melhorias de processos e ganho financeiro para a empresa, já que só o líder tem voz na parte estratégica.

 

4. Equipes inexperientes

A equipe está repleta de colaboradores inexperientes? Se sim, então uma das maneiras de gerenciar esses times é por meio da liderança autocrática. É uma das melhores vantagens da liderança autocrática. Funcionários inexperientes precisam de um layout detalhado e instruções para concluir as tarefas – características pelas quais um líder autocrático é conhecido. Os funcionários, por sua vez, aprendem disciplina e consistência com seu líder.

 

5 desvantagens da liderança autocrática

As desvantagens da liderança autocrática ofuscam as vantagens, o que é uma razão adicional para evitar o uso da liderança autocrática, a menos que seja completamente necessário. As desvantagens da liderança autocrática são:

 

1. Microgerenciamento

Porque é a reputação do líder em jogo, e não a do funcionário que está fazendo o trabalho, na liderança autocrática os gestores tendem a supervisionar cada pequeno detalhe da execução de uma demanda. Muitos líderes autocráticos, inclusive, se transformam em microgerentes severos. Esse comportamento só dificulta o trabalho dos colaboradores, constantemente forçados a relatar o que estão fazendo – e muitas vezes refazer tarefas. Neste cenário, os níveis de produtividade tendem a diminuir ao longo do tempo, em vez de aumentar.

 

2. Funcionários desmotivados

Uma das maiores desvantagens de exercer a liderança autocrática é que ela frequentemente resulta em funcionários desmotivados. No Brasil, a falta de reconhecimento é o principal motivo que leva profissionais da geração X a pedir demissão, segundo estudo da Pulses. Líderes autocráticos costumam não se preocupar com feedback (especialmente positivos), programas de treinamento e desenvolvimento, premiações ou mesmo crédito à equipe. Muitos, inclusive, creditam a si o sucesso de um projeto, o que desmotiva ainda mais o time.

 

3. Ressentimento da equipe

Funcionários que desejam alguma autonomia e poder de tomada de decisão na equipe certamente não apreciam a liderança autocrática. O maior problema é que ninguém fala sobre inovação e ideias “fora da caixa” neste estilo de liderança. Este ambiente de trabalho pode deixar os funcionários se sentindo silenciados, irrelevantes e mal aproveitados. O resultado é uma equipe extremamente infeliz.

 

4. Dependência

Na liderança autocrática os funcionários dependem do líder para tudo. Isso elimina a possibilidade de inovação e desenvolvimento de autonomia, além de tornar os liderados profissionais menos confiantes e com poder de tomada de decisão e pensamento estratégico limitados. Ou seja, não há a construção de novos líderes ou líderes para o futuro.

 

5. Falta de confiança

O líder não confia nos membros da equipe e isso prejudica o engajamento, a identidade da equipe, o senso de responsabilidade de cada um e muitas outras coisas. A falta de confiança pode transformar as pessoas em constantes “vigias” de irregularidades (inclusive uns dos outros) e, a longo prazo, criar um ambiente tóxico de trabalho.

 

Como os líderes autocráticos podem ser mais eficazes?

Líderes autocráticos podem ser eficazes se prestarem atenção a algumas características-chave que compõem um local de trabalho saudável. Aqui estão alguns conselhos relativamente simples sobre como exercer uma liderança autocrática mais eficaz.

 

Saiba ouvir outras opiniões

Os funcionários querem sentir que suas opiniões são valorizadas. E a verdade é que bons líderes sabem encontrar algumas pepitas de sabedoria no que eles dizem. Um líder autocrático pode não agir de acordo com a sugestão, mas é importante pelo menos ouvir e estar aberto aos elementos que podem ser úteis para tornar a organização mais eficaz. Isso pode ser facilmente alcançado usando um estilo democrático/participativo ou um estilo de liderança situacional, por exemplo.

 

Dê aos funcionários o treinamento e os recursos de que precisam

Atender às demandas de uma liderança autocrática é muitas vezes difícil. Junte isso com treinamento e recursos inadequados e a conclusão dessas tarefas se torna impossível. O líder acabará com funcionários altamente frustrados e a organização terá menos probabilidade de ter sucesso. Assim, atente-se a desenvolver um plano de treinamento e desenvolvimento para a equipe, baseado nas necessidades individuais de cada colaborador e demandas da área e da empresa.

 

Elogie e recompense a equipe

Diversos estudos relacionam a prática do elogio com o aumento da produtividade no trabalho. Afinal, quem não gosta de ser reconhecido por seu desempenho? Recompensar e elogiar os funcionários com base em critérios definidos têm o potencial de aumentar o moral da equipe e criar funcionários mais leais. 

 

Evite o microgerenciamento

A confiança na equipe é uma parte importante da liderança – e frequentemente um ponto delicado na liderança autocrática. Assim, um líder autocrático deve aprender a confiar nos profissionais ao seu redor. Dos membros da sua equipe àqueles indicados para liderar diferentes setores na empresa. 

As vantagens e desvantagens da liderança autocrática mostram que ela pode ser eficaz quando uma organização exige decisões rápidas e precisas de um líder experiente. É uma maneira fácil de eliminar a burocracia administrativa para garantir uma melhor comunicação com todos os funcionários. Com o tempo, no entanto, esse estilo de liderança cria desconfiança no local de trabalho. Os colaboradores tornam-se dependentes de outra pessoa para tomar decisões. Isso reduz a produtividade e, eventualmente, leva ao declínio da motivação e, em casos mais graves, a um ambiente tóxico de trabalho.

Em resumo? O ideal seria que líderes autocráticos abandonassem esse estilo de liderança, buscando por outros que igualmente se encaixassem com sua personalidade, mas fossem infinitamente mais eficazes. Em nosso curso PDL – PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DE LÍDERES trazemos um módulo justamente sobre estilos de liderança e como descobrir o seu, além de todas as ferramentas necessárias para se tornar um bom líder.

Como motivar equipes em home office: 5 jogos fáceis e rápidos

Motivar equipes em home office segue sendo um desafio para líderes e também empresas. Muitas, inclusive, cada vez mais buscam treinamentos específicos para que lideranças aprendam novas técnicas e ferramentas para inspirar e engajar uma equipe remota.

Neste artigo, falaremos um pouco sobre o que é motivação e o papel do líder na motivação da equipe. E, depois, traremos cinco jogos fáceis e rápidos para engajar e inspirar times que atuam de forma remota. São jogos que trabalham, entre outras habilidades, soft skills como comunicação, gerenciamento de tempo, pensamento estratégico e empatia. Além disso, contribuem para que os membros da equipe se conheçam melhor e se conectem mais, o que resulta em maior engajamento, afinal, em um time conectado um ajuda o outro. Ainda, há o lado da diversão, que é importantíssimo, afinal, uma equipe que dá risada junto, também tende a resolver desafios juntos, comemorando depois das conquistas alcançadas. E os jogos potencializam justamente esse tipo de experiência e conexão. 

 

O que é motivação?

A motivação é o processo que inicia, orienta e mantém comportamentos focados em alcançar certos objetivos. É o que faz você agir, seja para pegar um copo de água e matar sua sede, seja para ler um livro para adquirir novos conhecimentos.

A motivação envolve forças biológicas, emocionais, sociais e cognitivas que “ativam” determinado comportamento. Ou seja, é a força motriz por trás das ações humanas. Mas ela não apenas inicia uma ação. Além disso, a motivação é o que direciona e mantém essas ações focadas em objetivos específicos

Há muitos usos diferentes para a motivação, que serve como uma força orientadora para todo o comportamento humano. Por isso, entender como ela funciona e os fatores que podem afetá-la é tão importante, especialmente para pessoas em posição de liderança.

Entender como a motivação funciona pode:

  • Ajudar a melhorar a eficiência das pessoas à medida que elas trabalham em direção a metas
  • Ajudar as pessoas a agir
  • Incentivar as pessoas a se envolverem em comportamentos orientados para uma vida melhor, mais produtiva e saudável
  • Ajudar as pessoas a evitar comportamentos prejudiciais ou perigosos
  • Ajudar as pessoas a se sentirem mais no controle de suas vidas
  • Melhorar o bem-estar geral e a sensação de felicidade

 

Qual o papel do líder na motivação da equipe?

Líderes motivacionais elevam a empresa e os funcionários a novos patamares de sucesso. Eles veem o “quadro geral”, tomam decisões, estabelecem metas e inspiram outras pessoas. 

Quando falamos em líderes motivacionais, claro, precisamos falar sobre a chamada liderança motivacional, que é definida pela positividade e visão. Os líderes motivacionais tomam decisões, estabelecem metas claras e fornecem às suas equipes o empoderamento e as ferramentas que precisam para alcançar o sucesso. São gestores que evocam e veem o melhor em seus colaboradores, inspirando-os a trabalhar em direção a um objetivo comum.

Líderes motivacionais são definidos por certas qualidades que orientam a maneira como eles lideram:

  • Inspira as pessoas ao seu redor
  • Reconhece o sucesso dos outros
  • Demonstra integridade
  • Comunica de forma eficaz 
  • Compartilha sua visão

E, vale dizer: embora algumas pessoas já nasçam com certos talentos comuns a grandes líderes, a maioria dos profissionais aprende, com cursos, experiências e dedicação, todas essas habilidades que caracterizam bons líderes motivacionais. 

 

5 jogos fáceis e rápidos para motivar equipes

As estações de trabalho, como o nome indica, são destinadas ao trabalho. Mas, como já sabemos, equipes pressionadas e sem momentos de descontração (e descompressão!) não garantem o melhor resultado. Daí a necessidade de integrar o trabalho e o lazer. 

Ao manter uma atmosfera de trabalho divertida e um ambiente de apoio, você pode ajudar sua equipe a reduzir o estresse, aumentando assim a produtividade. Você também pode criar um ambiente mais colaborativo onde o colaborador goste de trabalhar em equipe, com as pessoas se conhecendo também fora do trabalho. É evidente que não se deve perder o foco no negócio, mas incluir jogos como parte da estratégia de crescimento da empresa, hoje, tornou-se fundamental.

Existem diferentes jogos corporativos usados para motivar equipes. Aqui, selecionamos alguns focados especificamente em motivar equipes em home office, sendo que os dois últimos são experiências exclusivas da Conquistar!

 

1 – Fale Sem Falar

O Fale Sem Falar é um jogo de equipe que desenvolve a comunicação e, o mais importante, a escuta. É divertido, simples e eficaz.

Um jogador recebe uma palavra ou foto e deve, sem dizer o que é, fazer com que os membros da equipe adivinhem o conteúdo da imagem. As palavras a serem utilizadas devem ser aquelas que não tenham relação direta com a imagem em questão.

Uma outra possibilidade para este jogo é permitir que a pessoa com a imagem possa responder apenas sim ou não para as perguntas dos outros membros da equipe. 

O jogo é melhor jogado uma dupla por vez, assim trabalha-se a comunicação direta entre os membros da equipe. Mas, pode também contar com todos na equipe tentando adivinhar enquanto uma pessoa explica – ou responde sim ou não. Neste caso, sugere-se definir uma ordem para cada pessoa perguntar ou tentar adivinhar. 

 

2 – E a pergunta é…

É muito comum que membros de equipes em home office não se conheçam tão bem. Assim, uma abordagem divertida para familiarizar os funcionários por meio do jogo é tê-los respondendo perguntas pessoais, mas de um jeito diferente e divertido. O objetivo é saber mais sobre outros membros da equipe de maneira interativa e sem estresse.

Antes do jogo, o gestor deve primeiro pedir para que cada membro da equipe envie a ele uma pergunta (explicando o motivo, claro). Certifique-se de esclarecer que deve ser uma pergunta que gostaria de fazer a alguém da equipe ou mesmo responder para os colegas. Nada invasivo, mas que permita conhecer melhor o time. 

O gestor, ou organizador do jogo, deve escrever cada pergunta em um papel, dobrar o papel e colocá-lo em uma caixinha. Deve fazer o mesmo com o nome de cada membro da equipe, colocando estes em uma caixinha separada.

Na sala de reunião online, peça câmeras abertas e sorteie primeiro uma pessoa e depois uma pergunta. Crie um ambiente divertido e relaxado, para que todos se sintam confortáveis respondendo cada pergunta. 

No caso de uma equipe pequena, você pode permitir que cada pessoa responda a todas as perguntas.

Essa pode ser também uma atividade para fazer antes de reuniões semanais de equipe, sendo que a cada reunião uma pessoa é sorteada, até todas terem respondido perguntas. Uma espécie de quebra-gelo.

 

3 – A Foto Entrega

Este jogo tem o objetivo de estreitar laços entre os membros da equipe. Ele trabalha também capacidade de observação, empatia, escuta ativa e colaboração

Cada membro da equipe envia ao gestor ou organizador do jogo uma foto sua de quando era bebê. O jogo consiste em os colegas adivinharem quem é a criança da foto.

A pessoa que está na foto então conta a história dessa foto ou uma história que deseja compartilhar sobre a sua infância. A partir daí separa-se alguns minutos para que todos possam comentar e dialogar de alguma forma com a história (quem quiser e se sentir à vontade). 

Pode ser também uma atividade para um happy hour online, em um momento mais descontraído, mas que é importante para entrosamento do time.

 

4 – Break Out Bingo

Depois de baixar um aplicativo próprio da Conquistar, os participantes entram no jogo por meio de uma plataforma de videoconferência. Um anfitrião encontra os jogadores e os divide em pequenos grupos de discussão. No aplicativo há diversas curiosidades, e o desafio dos participantes é encontrar qual pessoa “se encaixa” em cada curiosidade, tirando fotos delas por meio do app para que a imagem fique registrada.

Nomes (respostas) são inseridos no aplicativo interativo. Qualquer jogador pode pontuar em qualquer questão mantendo uma atmosfera competitiva, mas inclusiva. Novas rodadas começam até que todas as curiosidades sejam encontradas, ou a maior parte delas, até que todos encontrem tudo, até que apenas uma pessoa encontre tudo ou por um tempo pré-determinado. O objetivo é que por meio das curiosidades e histórias as pessoas se conectem de forma mais humanizada, conferindo aos cargos e e-mails um lado mais humano, com rosto e, mais importante, histórias próprias.

Um time produtivo e altamente conectado é um ativo incrível para qualquer organização. O Breakout Bingo incentiva as pessoas a se conhecerem em um nível pessoal, mesmo trabalhando de forma remota. Além disso, trabalha habilidades como comunicação, empatia, agilidade e pensamento rápido.

 

5 – Knowing Me Knowing You

Knowing Me Knowing You é uma atividade para acelerar a criação de redes e relacionamentos em uma equipe remota, mas de um jeito leve e divertido. Ele ajuda na construção de um terreno comum entre os indivíduos, facilitando o caminho do compartilhamento de informações e melhores práticas que inevitavelmente levarão a melhores resultados financeiros.

A atividade começa com um exercício de aquecimento para colocar os participantes em seu primeiro desafio: reunir o máximo possível de pontos em comum com os outros jogadores, tanto na vida profissional como na pessoal. 

São três rodadas no total. Entre cada rodada, os indivíduos retornam à sala principal para uma rápida sessão de recuperação liderada por um anfitrião da Conquistar, que permite que as conexões especiais sejam compartilhadas com o grupo maior. Os participantes são então enviados para a segunda rodada com um conjunto diferente de jogadores, permitindo que todos conheçam melhor mais pessoas do grupo.

Os indivíduos voltam a fazer conexões trabalhando para o grupo até o apito final. Após o evento, o gestor recebe um detalhamento dos pontos em comum encontrados, que podem ser compartilhados com a equipe.

Com foco na diversidade e inclusão, Knowing Me Knowing You celebra as diferenças enquanto chama a atenção dos participantes para valores comuns. Os participantes bem-sucedidos usam a escuta ativa para descobrir semelhanças entre eles e os outros. Eles também empregam uma comunicação online concisa para transmitir sua mensagem com clareza.

Quer saber mais sobre jogos corporativos e experiências gamificadas? Entre em contato com a Conquistar, uma empresa do Grupo Integração.